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No Iraque, um bombista suicida matou hoje 33 pessoas incluindo líderes tribais, elementos das forças de segurança e jornalistas. Outras 34 pessoas ficaram feridas no incidente.

A polícia afirmou que o bombista fez explodir o engenho que levava consigo quando um grupo de líderes tribais visitava o mercado de Abu Ghraib perto de Bagdad.

Este ataque segue-se a uma série de violentos incidentes através do Iraque incluindo o ataque suicida contra uma academia da polícia na capital no domingo que matou 28 pessoas.

Tibete: Dalai Lama acusa China de matar centenas de milhar


O exilado líder espiritual do Tibete, Dalai Lama acusou hoje a China de ter morto centenas de milhar de tibetanos nos Himalaias e de Pequim ter transformado a região no que designou de um "inferno à face da terra".

Num discurso proferido hoje em Dharamsala, no quadro do quinquagésimo aniversário da insurreição tibetana contra o domínio chinês, o Dalai Lama disse que as últimas cinco décadas trouxeram a destruição e o sofrimento ao Tibete e ao seu povo.

Aquele líder espiritual referiu-se ainda a politica repressiva e as campanhas violentas de Pequim, durante a ocupação da região, que segundo ele tinham arrastado os tibetanos a uma experiência de sofrimento, só comparada a um inferno à face da terra.

Os comentários do Dalai Lama suscitaram de imediato a reacção da China.

O ministro dos negócios estrangeiros de Pequim disse que não responderia ao que considerou como mentiras de Dalai Lama.

Enquanto isso, falando aos jornalistas logo após a sua intervenção, o Dalai Lama desmentiu que seja um defensor da independência do Tibete.

Somália: governo aprova lei islâmica

Na Somália, o governo interino votou favoravelmente a aplicação da lei islâmica em todo o país, uma das principais exigências dos islamistas que combatem as forças governamentais.

O ministro da informação somali, Farhan Ali Mohamud disse que o conselho de ministros tinha debatido na sua sessão de hoje, a aplicação da Sharia islâmica, antes de decidir pela sua votação.A medida vai ser agora submetida ao parlamento, para efeito de votação.

O presidente somali Sheick Sharif Sheik tinha concordado em Fevereiro último com a introdução da Sharia Islâmica, como parte do acordo de tréguas negociado pelo conselho dos anciãos com os grupos islamistas.

O acordo foi conseguido após semanas de violentos confrontos, que vitimaram pelo menos 30 pessoas, na Somália.

De acordo com membros do governo somali, a adopção da Sharia islâmica vai abreviar a busca de uma solução para crise político-militar naquele país da região do chamado Corno de África.


Quénia: manifestação degenera em violência

No Quénia uma manifestação estudantil degenerou hoje em violência, com os manifestantes a pilharem lojas e a erigirem barricadas.

A manifestação foi convocada para protestar contra alegadas matanças extra judiciais, atribuídas à polícia queniana. Muitos dos manifestantes empunhavam dísticos exigindo justiça, pelos colegas estudantes mortos pela polícia, na semana passada.

Os manifestantes exigiam igualmente a demissão do comissário da policia, Hussein Ali.

Na semana passada, dois activistas dos direitos humanos que vinham investigando as matanças extra judiciais, imputadas às forcas policiais, foram mortos a tiro, por desconhecidos. A polícia insiste em negar o seu envolvimento nos assassinatos, que atribuem a grupos gangs.Ontem, o primeiro-ministro queniano, Raila Odinga aceitou o apoio da policia federal americana, na investigação dos assassinatos.

Madagáscar: ministro da defesa demite-se do cargo


O ministro da defesa do Madagáscar demitiu-se hoje do cargo, um mês depois de ter assumido as mesmas funções e na sequência do agravamento da crise politica naquele país no Índico.

Mamy Ranaivoniarivo convocou hoje uma conferência de imprensa, para ler aos jornalistas, a carta de demissão .

A resignação deste membro do governo malgaxe, acontece precisamente dois dias depois de um grupo de soldados amotinados numa base nos arredores da capital Antananarivo, terem recusado disparar a queima-roupa contra manifestantes anti-governamentais.

Mais de cem pessoas foram mortas, e várias outras detidas pelas forcas policiais, na sequência da onda de manifestações convocadas pela oposição, para protestar contra o presidente Marc Ravolamanana. As manifestações de protesto já se arrastam desde Janeiro último.

Sudão: Estados Unidos retiram funcionários não-essenciais

A embaixada dos Estados Unidos no Sudão notificou todo o pessoal diplomático, considerado não essencial a abandonar aquele pais africano, isto numa altura em que o presidente Omar al Bashir continua a desafiar o mandato de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional, por crimes de guerra e contra a humanidade, por ele orquestrados, na região de Darfur.

A mensagem autoriza o pessoal não essencial e respectivas famílias a abandonarem temporáriamente a capital Cartum. A missão diplomática americana lançou igualmente um alerta, advertindo para os eventuais riscos de viagens a região, alegando para o efeito o clima de insegurança na sequência da ordem de expulsão de 13 agências humanitárias estrangeiras que operam de Darfur, emitida na semana passada, pelo governo sudanês.

O presidente sudanês é acusado pelo Tribunal Penal Internacional de ter orquestrado a campanha de violência outros crimes contra civis indefesos em Darfur, região sudanesa onde tropas leais ao seu governo combatem desde 2003, uma rebelião local.

Zimbabué: esposa do primeiro-ministro foi a enterrar

Populares concentraram-se hoje num estádio de futebol na capital zimbabueana, Harare, para o último "adeus" a esposa do primeiro ministro Morgan Tsangirai, dias depois da sua morte num acidente de viação.

Os serviços religiosos fúnebres a memoria de Susan Tsangirai tiveram lugar horas antes, no recinto do próprio estádio. Entre os presentes nas cerimónias fúnebres, encontrava-se o presidente Robert Mugabe.

Susan Tsangirai morreu na passada sexta feira, quando o veiculo em que seguia acompanhada do marido colidiu com um camião, capotando várias vezes, na periferia de Harare.

Na sequência do acidente o primeiro ministro Morgan Tsangirai, teve que receber tratamento médico no Botswana.





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