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Tsvangirai pede ajuda financeira

O novo primeiro-ministro do Zimbabué Morgan Tsvangirai deslocou-se à África do Sul para pedir ajuda financeira de emergência.

Falando na Cidade do Cabo após conversações com o presidente sul-africano Kgalema Motlanthe, Tsvangirai disse que necessita da ajuda para reabrir as escolas e os serviços de saúde e tentar melhorar a situação alimentar.

Os dois dirigentes recusaram-se a especificar o montante da ajuda pedida que segundo notícias ascende a 600 milhões de dólares.

O chefe do governo zimbabueano disse que a longo prazo o país vai precisar de uma ajuda de cinco mil milhões de dólares.

Novo gabinete israelita

O Presidente israelita, Shimon Peres, pediu a Benjamin Netanyahu para formar governo, que terá seis semanas para pôr de pé um Executivo.

Peres encontrou-se também com a líder do Kadima, Tzipi Livni, para tentar convence-la a formar um governo de unidade nacional.

Livni recusou, afirmando que apenas o faria se fosse primeira-ministra. O Kadima conseguiu eleger mais um deputado do que o Likud de Netanyahu nas eleições de dia 10, mas tem menos parceiros com quem possa coligar-se.

Livni afirmara ao "Ha'aretz" que não aceitaria juntar-se a um Governo liderado por Bibi que inclua o Shas, o Habayit Hayehudi e a União Nacional (uma aliança de extrema-direita religiosa) mas que não colocaria de parte uma coligação Likud-Kadima-Yisrael Beiteinu, de Avigdor Lieberman.

Suicida paquistanês mata num funeral

Funcionários paquistaneses disseram que um bombista suicida matou pelo menos 28 pessoas, durante um funeral de um líder shiita, no noroeste do Paquistão.

De acordo com os mesmos funcionários, mais de 50 pessoas ficaram feridas no atentado que ocorreu na cidade de Dera Ismail Khan, palco nos últimos tempos de violência sectária entre sujeitas e sunitas.

Um forte tiroteio seguiu-se ao atentado que não foi entretanto reivindicado. Dera Ismail Khan é uma cidade localizada nas áreas tribais do Paquistão.

Manifestantes ocupam gabinetes

Em Madagáscar, os manifestantes ocuparam os gabinetes ministeriais, criando um clima propício ao confronto com as forças policiais.

Cerca de 20 mil pessoas saíram as ruas desde a última segunda-feira em manifestações de protesto de apoio a oposição, manifestações que tem tido por cenário, os edifícios do governo em Antanarivo.

O Madagáscar tem vivido momentos de tensão política, desde que o líder da oposição e presidente da câmara da capital Antananarivo iniciou uma campanha de agitação popular, contra o presidente Ravolomanana.

Ex líderes rebeldes vão a tribunal

Na Serra Leoa, três ex líderes rebeldes serão presentes já na próxima semana ao Tribunal Especial para a Serra Leoa, em Freetown.

De acordo com aquele tribunal, o veredicto dos casos contra os antigos comandantes da Frente Revolucionária Unida, RUF, Issa Hassan Sesay, Morris Kallon e Augustine Gbao será lido na próxima quarta feira.

Os três ex líderes rebeldes são acusados de 18 crimes, incluindo crimes contra a humanidade, crimes de guerra e crime de recrutamento de crianças soldados.

O caso dos três réus em questão está em julgamento desde Junho de 2004 e ambos declararam-se inocentes, perante aquele tribunal especial.

A Serra Leoa esteve entre 1991 a 2002 mergulhado numa brutal guerra civil, que ficou marcada por casos de mutilações de civis, destruição de aldeias e pelo recrutamento de crianças soldados.

O ex presidente liberiano Charles Taylor, acusado de ter apoiado as acções dos rebeldes da Frente Revolucionária Unida, RUF, faz actualmente face perante o tribunal penal internacional de Haia, Holanda, a 11 acusações, incluindo a de crime de guerra e contra a humanidade.

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