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Guiné Equatorial: Nigéria Desmente Envolvimento em Ataque Contra Palácio Presidencial


O ministro dos negócios estrangeiros da Nigéria, Ojo Maduekwe, disse que não está esclarecido se foram militantes do Delta do Níger ou mercenários estrangeiros que teriam estado por detrás do ataque ao palácio presidencial, na Guiné Equatorial.

O ministro nigeriano afastou imediatamente a hipótese do envolvimento do seu governo no incidente: "as investigações que tivemos a oportunidade de levar a cabo indicam que as próprias autoridades da Guiné Equatorial desconhecem a identidade dos responsáveis pelos ataques".

As forcas de segurança da Guiné Equatorial dizem ter repelido um ataque ao palácio presidencial por homens armados em lanchas a motor, na cidade costeira de Malabo, a cerca de 200 km da cidade petrolífera nigeriana de Port Harcourt.

Por outro lado, o governo da Guiné Equatorial afirma acreditar que os assaltantes sejam provenientes da instável zona do Delta do Níger. Notícias provenientes de Malabo dizem que 15 indivíduos foram detidos, ligados ao incidente. Outras notícias referem ainda que moedas e braceletes nigerianos foram encontrados nos assaltantes mortos ou capturados pelas forcas de segurança.

Por sua vez, o grupo militante nigeriano, Movimento para a Emancipação do Delta do Níger, rejeitou as alegações do seu envolvimento no caso.

A Guiné Equatorial, ex-colónia da Espanha, é o terceiro maior produtor de petróleo na África subsaariana, depois da Nigéria e Angola.

Analistas advertem que os carregamentos e operações petrolíferas poderão estar ameaçados no Golfo da Guiné em consequência da intensificação dos ataques nas águas territoriais dos Camarões e da Guiné Equatorial.

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