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ÚLTIMAS DE WASHINGTON


No Zimbabué foi adiado o debate no parlamento sobre as emendas constitucionais necessárias para a criação de um governo de unidade. O parlamento tinha inicialmente previsto para hoje uma votação sobre aquelas alterações, mas a sessão teve que ser adiada até à próxima semana quando se verificaram novos desacordos entre o governo e a oposição. Negociadores da ZANU-PF do presidente Robert Mugabe e do Movimento para a Mudança Democrática na oposição estão entretanto reunidos na África do Sul numa tentativa para ultrapassar as divergências e formar um governo de partilha do poder na próxima semana.

Somália: jornalista abatido a tiro na capital


Na Somália, o director da empresa de comunicação social Horn Afrik, foi morto a tiro numa rua da capital. Saida Tahill Ahmed foi abatido quando caminhava no bairro de Bakara em Mogadíscio. Ahmed era um dos vários jornalistas que tinham sido convocados para um encontro com os líderes da organização rebelde al-Shabab. Um outro jornalista que se encontrava no local afirmou ao serviço somali da VOA que al-Shabab se opunha à extensa cobertura feita pela Horn Afrik das actividades do novo governo somali chefiado pelo líder islâmico moderado Sharif Sheik Ahmed. Aquela organização rejeita o acordo de paz que levou à formação do governo e jurou continuar a lutar em prol da criação de um estado islâmico.

África do Sul: julgamento de Zuma adiado até Agosto


Um tribunal sul-africano adiou até Agosto o julgamento do caso de corrupção envolvendo o líder do partido no poder Jacob Zuma, ou seja 4 meses depois das eleições que deverão transformá-lo no próximo presidente do país. Zuma lidera o Congresso Nacional Africano, ANC, que deverá vencer com facilidade as eleições marcadas para Abril. Se de facto o ANC vencer, Zuma será provavelmente eleito pelo novo Parlamento para o cargo de presidente da África do Sul. Zuma é acusado de ter recebido luvas de uma empresa de armamentos que conseguiu um contrato governamental em 1999. Zuma nega tais acusações dizendo que as mesmas têm motivações politicas.

Obama analiza situação no Médio Oriente

O presidente americano Barack Obama reúne-se hoje com a secretária de estado Hillary Clinton e com o novo enviado americano ao Médio Oriente, George Mitchell. Aquele último efectuou recentemente um périplo pela região e deverá regressar dentro em breve ao Médio Oriente. Ontem Mitchell declarou que uma diplomacia paciente poderá fazer com que se alcance a paz. Quanto a Clinton afirmou que os Estados Unidos pretendem trabalhar com todas as partes envolvidas para resolver o conflito israelo-palestiniano. Salientou contudo que o movimento Hamas deve reconhecer Israel e respeitar acordos de paz previamente concluídos.

Irão: potencias mundiais reúnem-se para debater programa nuclear


Diplomatas de seis potências mundiais encontram-se reunidos na Alemanha para conversações sobre o programa nuclear iraniano, um dia depois de Teerão ter anunciado que tinha colocado o seu primeiro satélite em órbita. Enviados da França, Alemanha, Estados Unidos, China, Rússia e Grã-Bretanha encontram-se na cidade de Wiesbaden para rever os esforços diplomáticos para obrigar o Irão a acabar com o seu programa de enriquecimento de urânio. Trata-se da primeira reunião do género desde a tomada de posse do novo presidente americano Barack Obama. Especialistas em balística afirmam que a tecnologia usada para colocar o satélite iraniano em órbita poderá ser usada em mísseis inter-continentais capazes de transportarem ogivas nucleares.

Afeganistão: secretário-geral da ONU lamenta baixas civis


O secretário-geral da ONU Ban Ki Moon afirmou que partilhava com o presidente afegão Hamid Karzai as preocupações e frustrações acerca do aumento das baixas civis por causa dos confrontos entre forças afegãs e internacionais contra os rebeldes talibãs. Ban Ki Moon fez tal declaração hoje em Kabul durante uma visita-surpresa à capital durante a qual se encontrou com o presidente afegão Hamid Karzai. Disse ainda que a sua deslocação salientava a prioridade que a ONU dava à situação naquele país. Apelou por outro lado a uma maior cooperação entre civis e militares para reduzir as baixas entre a população civil.

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