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Obama: Iraque e Afeganistão na Agenda


No seu primeiro dia como presidente Obama esteve reunido com a sua equipa de conselheiros da segurança nacional, incluindo altos responsáveis militares para conjuntamente definirem uma nova política dos Estados Unidos para o Iraque e o Afeganistão.

Como candidato a presidência americana, Barack Obama já vinha sublinhando em várias intervenções, a sua visão da guerra no Iraque.

“ Deixem-me ser claro, o máximo que puder. Eu pretendo acabar com esta guerra. No meu primeiro dia de funções, irei chamar o chefe de estado-maior das forcas militares americanas e dar-lhe-ei uma nova missão. Essa missão será a de terminar com essa guerra, de forma responsável e deliberada, mas sobretudo de forma decisiva.

E é pois chegado esse momento. De acordo com funcionários da nova administração americana, Barack Obama esteve reunido hoje, quarta-feria, com o chefe de estado-maior das forcas americanas, o almirante Mike Mullen, com o secretario da defesa Robert Gates e com altos comandantes das forças de combate, numa reunião em que participaram igualmente os seus mais directos conselheiros para as questões de segurança interna.

No seu discurso proferido na sua investidura, Obama reiterava já essa sua determinação.

“Vamos iniciar de forma responsável a transferência do Iraque para o seu povo e construir uma paz mais sólida no Afeganistão.”

Durante a campanha para as presidenciais americanas, Barack Obama foi por vezes mais específico acerca do seu plano de retirada militar americana do Iraque, que previa a saída das tropas de combate num prazo de 16 meses.

Um plano que acabou por suscitar reservas e preocupações entre algumas estruturas castrenses americanas, particularmente os comandantes militares que entendiam como frágil, a situação de segurança no Iraque.

Mas com os progressos que se foram conseguindo no terreno nos últimos tempos, hoje são os próprios militares americanos a encarar o prazo de 16 meses, para a retirada das tropas de combate dos Estados Unidos do Iraque, como algo possível e sem que para o efeito, se tenha que por em risco, a situação de segurança no Iraque.

Mas na hora da decisão final, Obama prometeu auscultar a opinião dos responsáveis militares.

“Estou a trabalhar no plano e vou sempre ouvir o conselho dos comandantes no terreno, mas pessoalmente terei que ser eu a tomar essa estratégica decisão.”

O presidente Barack Obama disse por outro lado ter planos para deixar no Iraque tropas residuais com a missão de perseguir e eliminar as células e grupos terroristas e levar a cabo acções de treino das forças de segurança iraquianas.

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