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Gaza: Dezenas de Mortos em Escola da ONU


Uma entidade oficial das Nações Unidas disse que 30 pessoas morreram num ataque israelita contra uma escola da ONU em Gaza.

O funcionário da ONU John Ging disse que o edifício estava claramente marcado com a bandeira da ONU, acrescentando que a ONU quer uma explicação e responsabilização de acordo com a lei internacional.

Agências de notícias internacionais citam residentes da zona como tendo dito que militantes do Hamas tinham disparado contra as forças israelitas a partir de uma rua perto da escola tendo depois buscado refúgio entre os civis.

Foi o segundo de três ataques israelitas contra escolas da ONU durante Terça-feira, o décimo primeiro dia da ofensiva israelita.

Entidades palestinianas disseram que duas pessoas morreram no primeiro ataque e não há notícias de feridos no terceiro.

Essas fontes disseram que mais de 40 pessoas morreram no ataque mais mortífero.

Os palestinianos disseram que civis tinham procurado refúgio nos edifícios.

Israel acusa militantes do Hamas de usar escolas, mesquitas e outros locais de civis para se esconderem. As autoridades israelitas disseram que no caso do ataque mais mortífero as suas forças respondiam a fogo disparado desse edifício.

Mais de 600 pessoas já morreram na ofensiva israelita. A ONU diz que um quarto das vitimas são civis entre os quais muitas crianças.

A cruz vermelha internacional disse que a situação em Gaza é agora uma crise humanitária de grandes proporções.

Testemunhas na Faixa de Gaza dizem que as forças israelitas estão agora a movimentar-se em profundidade nas zonas urbanas. Tropas israelitas entraram na cidade de Khan Younis no sul e os combates intensificaram-se nos arredores da cidade de Gaza e em redor do campo de refugiados de Jabalya.

O presidente egípcio Hosni Mubarak propôs um cessar-fogo imediato entre Israel e os palestinianos em Gaza, a ser seguido de negociações sobre acordos a longo prazo e garantias para esses acordos incluindo um fim do bloqueio a Gaza.

Mubarak fez a proposta Terça-feira após conversações com o seu homologo francês Nicolas Sarkozy na cidade egípcia de Sharm-el-Sheik.

O chefe de estado egípcio disse que as garantias deveriam incluir a segurança nas fronteiras e a abertura de postos para ajuda humanitária.

Uma delegação do Hamas chegou entretanto ao Cairo para negociações com mediadores egípcios sobre um possível cessar-fogo com Israel.

O chefe dos serviços de espionagem egípcio Omar Suleiman reuniu-se com uma delegação palestiniana chefiada pelos dirigentes políticos do Hamas baseados na Síria.

Entidades do Hamas disseram que a organização esta pronta a considerar um cessar-fogo se Israel terminar a sua ofensiva e reabrir as fronteiras do território.

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