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Quinto Dia da Ofensiva Israelita: O Hamas Continua a Resistir


Israel rejeitou a pressão internacional para um cessar-fogo imediato, ainda que temporário, cinco dias depois de ter iniciado uma ofensiva militar contra a infra-estrutura da organização militante Hamas, na Faixa de Gaza. Apesar dos massivos estragos provocados e de mais de 400 mortos entre os palestinianos, o Hamas mantém uma posição de desafio, continuando a disparar rockets cada vez mais para o interior do território de Israel.

Aviões de guerra israelitas voltaram a atacar alvos na Faixa de Gaza, tendo atingido edifícios governamentais do Hamas e túneis escavados sob a fronteira de Gaza com o Egipto. Paralelamente, Israel continua a concentrar tropas em redor da Faixa de Gaza em preparação para uma possível ofensiva.

E em partes de Israel o som das sirenes é uma ocorrência diária, o som advertindo a população para o facto de que um novo rocket lançado pelo Hamas foi disparado sobre aquela zona. Os rockets estão a atingir cada vez mais o interior do território israelita, incluindo Bersheba, em Negev. O comandante das forças internas, Abraham Bem David, disse aos jornalistas que os rockets estão agora a atingir alvos a uma distância de 40 a 50 kms da zona onde estão a ser disparados. E aconselhou as pessoas a permanecerem dentro de suas casas ou procurarem refúgio em abrigos.

Neste seu quinto dia desta ofensiva militar, Israel permanece indiferente a uma proposta da França para um possível cessar-fogo de 24 horas que permita que a ajuda humanitária possa ser entregue na Faixa de Gaza.

Falando durante uma deslocação que fez à localidade de Ashkelon, o presidente israelita, Shimon Peres, disse que a proposta francesa para um cessar-fogo não é suficientemente concreta. Comentando que esta guerra não é uma guerra que Israel tenha iniciado, nem é uma guerra que Israel tenha escolhido.

Apesar da pressão internacional para um cessar-fogo, as autoridades israelitas anunciaram que irão continuar a iniciativa militar, insistindo que um cessar-fogo tem que garantir que o Hamas irá deixar de atacar Israel com rockets.

Apesar dos estragos massivos sofridos em termos humanos e de infra-estruturas na Faixa de Gaza e do aumento das vítimas, o Hamas continua a dizer que não está a pedir tréguas. O porta-voz do Hamas, Fwazi Barhoum.

Barhoum diz ser necessário que os países árabes e islâmicos se unam para travar a agressão, para levantar o cerco que lhe é imposto por Israel, para abrir as fronteiras e para reconstruir Gaza. O Hamas diz que a culpa é de Israel.

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