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Israel Pode Declarar Trégua em Gaza; Egipto Recusa Abrir Fronteira


Entidades oficiais israelitas disseram estar a considerar uma trégua de 48 horas na sua ofensiva militar contra a Faixa de Gaza.

A França tinha anteriormente proposto uma trégua de 48 horas para permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza.

Terça feira os israelita continuaram com os seus ataques. Pelo quarto dia consecutivo forças israelitas atacaram alvos da organização Hamas na Faixa de Gaza ao mesmo tempo que a organização palestiniana avisou que vai lançar ataques com rockets de maior alcance contra Israel.

As autoridades em Gaza disseram que 10 pessoas foram mortas terça-feira nos ataques israelitas.

Os ataques destruíram cinco edifícios governamentais do Hamas e uma da Universidade Islâmica. Postos de segurança do Hamas e a casa de um destacado comandante também foram atacados.

Tropas israelitas, tanques e outros veículos militares estão concentrados em grande número ao longo da fronteira entre Gaza e Israel como preparativo para uma possível operação terrestre.

Numa declaração televisionada um porta-voz da ala militar do Hamas avisou que os ataques com rockets se vão tornar num problema diário para as populações do sul de Israel se os ataques aéreos contra Gaza não forem suspensos.

Pelo menos quatro pessoas foram mortas em ataques com rockets e morteiros contra Israel nos últimos dias.

Entidades oficiais palestinianas disseram que os ataques israelitas causaram a morte demais de 370 pessoas desde Sábado. A maior parte das vítimas eram militantes do Hamas.

Uma agência das Nações Unidas disse que 57 civis foram mortos.

Entidades oficiais israelitas não mostraram até agora qualquer interesse em restabelecer uma trégua com o Hamas. O Primeiro-ministro Ehud Olmert disse que os ataques aéreos são a primeira de várias ofensivas aprovadas pelo gabinete de segurança. O Ministro da defesa Ehud Olmert disse que Israel está pronta a alargar as suas operações militares para levar a estabilidade à região.

Entretanto o presidente egípcio Hosni Mubarak disse que o seu país não reabrirá totalmente os postos de fronteira com Gaza até o presidente palestiniano Mahmoud Abbas reassumir o controlo do território.

O Egipto permitiu no entanto a saída de Gaza de palestinianos feridos e a entrada de alimentos e medicamentos.

O Hamas assumiu o controlo de Gaza em 2007 depois de expulsar as forças da Fatah aliada do presidente Abbas.

Os Estados Unidos apelaram entretanto a um cessar-fogo durável e estável.

Um porta-voz da casa Branca disse que os esforços dos estados Unidos não se destinam a reactivar o anterior acordo de cessar-fogo que disse ter sido violado sistematicamente pelo Hamas.

Os estados Unidos não querem um cessar-fogo que dure dias ou semanas mas sim um que seja durável, disse o porta-voz.

O porta-voz da Casa Branca disse que o presidente Bush manteve conversações telefónicas com o seu homólogo egípcio Hosni Mubarak e com dois dirigentes palestinianos, nomeadamente o presidente Mahmoud Abbas e o primeiro ministro Salam Fayad.

A secretária de Estado americana Condoleezza Rice manteve por outro lado contactos com membros do chamado Quarteto Internacional para o Médio Oriente.

Os ministros dos negócios estrangeiros da União Europeia apelaram a um cessar-fogo entre o Hamas e Israel. Os seis países do Golfo condenaram os ataques israelitas..

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