A Líbia avisou a Suíça que faz face a mais sanções caso não admita que o filho do dirigente líbio Moammar Gadhafi estava inocente quando foi preso em Genebra no passado mês de Julho.
Numa declaração o ministério dos negócios estrangeiros líbio disse que uma comissão de investigação tinha já quase completado o seu trabalho e exigiu que as autoridades suíças receonheçam que a prisão foi ilegal.
A Líbia proibiu por outro lado a companhia aérea suíça, a Swiss International Airlines, de voar para Tripoli .Trata-se do último incidente entre os dois países depois da detenção no Verão passado na Suíça do filho do leader líbio Muamar Kadafi.A companhia aérea suíça tinha até recentemente 3 voos semanais para Tripoli, mas em meados de Julho as autoridades líbias reduziram a frequência para um voo por semana alegando razões técnicas. A porta-voz da transportadora aérea suíça, Andrea Kreuzer, declarou que tinha recebido uma carta do governo de Tripoli afirmando que tinha que acabar com aquela ligação.
" As razões dadas nesta carta são as mesmas que constavam da missiva de Julho passado, alegando que razões de ordem técnica relacionadas com o projecto de reconstrução do aeroporto de Tripoli não podíamos doravante fazer a ligação entre Zurique e Tripoli" disse aquele porta-voz
A Swiss Airlines, acrescentou, estava em contacto com as autoridades líbias a respeito do recomeço da ligação aérea entre os dois países. Para já , acrescentou, a situação continua a ser debatida.
" Fomos informados pelo gabinete de aeronaútica civil da Líbia de que temos que parar para já até decisão em contrário" acrescentou.
Contudo, pouco tempo depois, as autoridades líbias prenderam dois cidadãos suíços e obrigaram empresas suíças a encerrarem os seus escritórios. Ameaçaram também parar com as exportações de petróleo para a Suíça. O ministério suíço dos negócios estrangeiros tem vindo manter contactos com o governo líbio e declarou que as relações bilaterais estavam a ser recuperadas, mas tal não parece ser o caso. De facto, Muamar Kadafi continua a considerar o caso da detenção do seu filho como um insulto à sua família e a exigir