A situação no Zimbabwe continuou na semana finda a ser um dos principais tópicos africanos em relevo na imprensa Americana.
"Pode não ser genocídio mas em termos e miséria o que o homem forte do Zimbabwe Robert Mugabe causou ao país está lá perto", disse em editorial o o Christian Science Monitor.
No editorial titulado "Chegou a Hora para o Zimbabwe" o jornal disse que após quase 30 anos a dirigir o país que libertou da dominação branca Robert Mugabe ,"enterrou um dos paises mais prósperos de Africa".
O jornal recordou que começam a surgir agora apelos a uma intervenção armada no Zimbabwe e lembraque em 2005 a ONU adoptou uma resolução apoiando a chamada "responsabilidade para proteger", ao abrigo da qual a comunidade internacional pode intervir para para impedir atrocidades em massa contra civis.
Mas o jornal alerta contra essa possibilidade porque "as intervenções nem sempre acabam como se espera".
Disse o jornal que é pouco provável que na verdade isso aconteça devido à relutância de países ocientais em intervir directametne e à incapacidade e tambem relutância de países africanos o fazerem.
Para o Christian Science Monitor pode-se fazer ainda mais antes do último recurso à força.
Opinou o jornal que "os vizinhos de Mugabe, particularmente a África do Sul, podem forçar Mugabe a abandonar a sua intransigencia" acrescen tando que "a pressão para os países da região actuarem de modo agressivo aumenta diáriamente à medida que o Zimbabwe exporta refugiados e agora a cólera".
" Será que o Ocidente pode incentivar essa pressão com o anúncio de um boicote ao campeonato do mundo de futebol de 2010?", interrogou.
O New York Times também publicou um editorial sobre a situação no Zimbabwe e em que também abordou a responsabilidade dos paíess vizinhos na deterioração da situação no país. O artigo titulado, "Não Há Lugar para se Esconderem" começa por relatar todos os problemas do Zimbabwe afirmando que não haverá "o fim desses horrores até Mugabe se ir embora".
"A África do Sul e outros estados que insistem numa solução Africana para esta crise têm que deixar de proteger Mugabe e têm que começar a liderar" disse o editorial do New York Times.
Para esse influente diário "esses países devem reununciar o reconhecimento de Mugabe como presidente e devem pressionar Mugabe e os seus capangas a abandonar o poder".
"A epidemia de cólera que se alastrou para a África do Sul e outros países vizinhos prova que não há lugar para se esconderem da herança de Mugabe" acrescentou
Dirigentes africanos e não só foram tambem criticados pelo New York Times num outro editorial esse sobre a situação no Darfur. O jornal opinou que um ano após o governo do presidente George Bush ter descrito a situação nesse território como uma de gonocídio, o procurador geral do tribunal penal internacional afirmou que isso continua.
Opinou o New York Times que muita da culpa pelo que se passa em Darfur se deve á "política cínica de obstrução do presidente Omar Hassan al Bashir". Mas para o New York Times o chefe de estado sudanes não é o único responsàvel.
"A Russia e especialmente a China que tem grandes interesses petrolíferos no Sudão têm desavorgonhadamente dado-lhe protecção e o mesmo têm feito dirigentes africanos." Disse o jornal para quem "os Estados Unidos e os seus aliados também têm alguma responsabilidade em permitir a situação, mais recentemente em atrasos nas discussoes sobre como transportar tropas e equipamento para a zona de conflicto".
