Um estudo da Universidade de Harvard revela que mais de 330 mil mortes, por SIDA na África do Sul, poderiam ter sido evitadas se os pacientes tivessem tido acesso aos medicamentos anti-retrovirais.
Os autores do estudo da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Harvard a ser publicado no princípio da próxima semana, associa as mortes directamente à política do governo sul-africano, de restringir ou de retardar o recurso aos medicamentos anti-retrovirais no combate da doença.
O mesmo estudo da ainda conta que cerca de 35 mil bébés, nascidos entre o ano 2000 a 2005, nasceram já infectados pelo vírus HIV, isto na ausência de um programa de prevenção da transmissão directa da doença das mães para os filhos.
O estudo que temos estado a fazer referencia revela ainda que o ex-presidente sul africano Thabo Mbeki restringiu as doações de medicamentos anti-retrovirais para além de ter bloqueado os fundos destinados a aquisição de medicamentos suplementares para o combate a doença.