O chefe dos rebeldes congoleses, Laurent Nkunda, tem como objectivo controlar todo o Congo Democrático, como o próprio o disse numa entrevista ao semanário alemão Die Zeit.
Na entrevista o chefe rebelde, da etnia tutsi, acrescenta que um Congo Democrático sob a sua liderança iria assumir, num período de cinco anos, um lugar no Conselho de Segurança da ONU, representando África.
Nkunda acusa o governo de (Joseph Kabila) de ter falhado o país, ”vendendo-o a chineses,” e operando juntamente com criminosos.”
Sobre as atrocidades de que as suas forças são acusadas, o chefe rebelde nega-as, mas admite que numa situação de guerra há civis que podem morrer.
Nas últimas semanas, o Congresso Nacional para a Defesa do Povo, de Nkunda, expulsou o exército congolês da província do Kivu do Norte, que agora controla por completo.
Nkunda advertira anteriormente que a menos que o governo entrasse em conversações com ele, as suas forças (que se estimam entre 4 a 6 mil) retirariam do caminho o exército congolês e marchariam sobre Kinshasa, a capital.