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Bush Premiado pelo Trabalho em África


O presidente George Bush pode ter o índice de popularidade mais baixo da historia americana quer interna quer externamente. Mas todos os analistas concordaram já que no que diz respeito a África George Bush foi o presidente americano que mais fez pelo continente. Quarta Feira á noite Bush foi galardoado com o prémio de trabalho humanitário John T Walker que todos os anos premeia dirigentes que deram um empenho significativo a África.

O prémio foi galardoado pela conhecida organização Africare que coordena projectos de desenvolvimento em África e cujo presidente honorário é o antigo presidente da África do Sul Nelson Mandela.

Bush recebeu o prémio pelos seus esforços durante os oito anos da sua presidência em combater a doença no continente africano. Além disso, Bush expandiu também a sua ajuda ao desenvolvimento em África através da Conta do Desafio do Milénio pelo qual países que cumpram certos critérios políticos e económicos recebem ajuda para projectos de desenvolvimento por si próprios desenhados.

Ontem à noite Bush disse que os Estados Unidos têm a obrigação de ajudar o povo de África frisando que os Estados Unidos não acreditam em paternalismo mas sim numa parceria com África.

"É do nosso interesse nacional derrotar o desespero. É do nosso interesse económico ajudar economias a crescerem. Quando encontramos a fome e o sofrimento é do interesse moral dos Estados Unidos responder de forma robusta e efectiva," disse Bush.

O jantar anual da Africare é um dos maiores acontecimentos ligados a África aqui nos Estados Unidos, trazendo à capital americana mais de mil dirigentes governamentais e empresariais.

Bush disse que ter tido a oportunidade de ver pessoalmente os resultados da ajuda americana no combate à doença e à pobreza em África tinha sido uma das melhores experiências de elevação moral da sua vida

O presidente americano recordou visitar um hospital na Tanzânia onde bébés são testadas à presença de malária e onde as mães recebem redes para proteger as suas crianças de mosquitos portadores dessa doença.

"Não posse descrever a expressão de orgulho que as mães tinham por poderem levantar as suas crianças e garantir que estavam saudáveis" recordou o presidente para quem "nNão há nada mais encorajador do que ver a alegria na face de uma mãe ao ter a certeza que a sua criança escapou ao flagelo dessa doença mortal que é a malária".

George Bush disse estar especialmente orgulhoso do seu esforço em fornecer tratamento a um milhão e setecentas mil pessoas que combatem a SIDA, através do seu plano de emergência para ajuda ao combate a SIDA, PEPFAR.

A PEPFAR é um programa de 60 mil milhões de dólares para combater a SIDA malária e tuberculose em redor do mundo com a maior parte dessa ajuda dirigida a África.

Bush recordou a mãe sul africana cuja vida tinha sido salva numa clinica da PEPFAR e que mais tarde tinha trazido o seu filho, Baron, à Casa Branca para testemunhar a cerimónia em que Bush tinha tornado esse programa como parte da lei americana.

"Baron serve para nos lembrar as muitas vidas que foram tocadas e slvas pela compaixão do povo americano" disse o presidente.

"Ele representa também o futuro brilhante e prometedor dos povos de Africa" acrescentou.

O presidente falou também do trabalho daqueles que no passado receberam o prémio que agora lhe foi galardoado. É obvio que Bush está em boa companhia. Entre aqueles que no passado receberam este prémio de trabalho humanitário por África contam-se s antigos presidentes americanos Jimmy Carter e Bill Clinton, a presidente da Libéria Ellen Johnson Sirleaf e o antigo presidente sul africano, Nelson Mandela.

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