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G 20 Poderá Aumentar Gastos Governamentais


Dirigentes dos países dos chamado Grupo dos 20, ou G 20, reúnem-se aqui em Washington no próximo dia 15 de Novembro para discutir a crise financeira e económica global. Há expectativa que estes dirigentes dos países mais industrializados e em desenvolvimento aprovem o aumento de gastos governamentais para o crescimento económico.
Charles Dallara que chefia uma associação de instituições financeiras globais disse ser extraordinário o facto dos dirigentes terem concordado em reunir-se em muito pouco tempo. Dallara disse que a cimeira de Washington simboliza a seriedade com que esses dirigentes vêm a crise financeira.
"A primeira coisa que esperamos que saia desta cimeira é uma mensagem claro do seu empenho em coordenar as suas políticas monetária, económica e financeira com o objectivo de continuar a estabilização dos mercados já que ainda não regressamos á normalidade" disse.
Já Fred Bergsten, director do Instituto Peterson para Economia Internacional, disser ser essencial que os dirigentes que vão participar na cimeira evitem a controvérsia e a discórdia. Bergsten manifestou-se esperançado que a cimeira concorde num estimulo fiscal coordenado para fortalecer a economia.
"Tendo em conta a necessidade de se contrabalançar o que parece uma queda enorme da economia mundial eu penso que um estímulo fiscal deve estar no topo da lista de medidas a tomar" acrescentou.
Bergsten saudou ainda o anuncio que a China decidiu aumentar os gatos governamentais em 600 mil milhões de dólares para manter a procura doméstica. As nações europeias e os Estados Unidos estão também a considerar mais medidas para fortalecer a procura.
Na reunião do Grupo dos 20 vão participar nações europeias ocidentais, da América do norte, o Japão e países como o Brasil, Argentina, China, Rússia, África do Sul e outros. Em conjunto estas 20 nações são 70 por cento da produção económica mundial.
Mike Mussa, um antigo economista do Fundo Monetário Internacional disse que através da redução das taxas de juro as principais economias do mundo já demonstraram a sua capacidade de actuar em cooperação.
Para Mussa "há obviamente uma resposta política global aquilo que é visto como um aumento de uma situação ameaçadora".
A cimeira de Washington vai realizar se a pedido da França e Grã Bretanha cujas economias e sistemas bancários foram duramente afectadas pela congelação dos mercados de crédito. Na cimeira, durante a qual se prevê apenas cinco horas de discussões formais, vão também ser discutidas propostas para melhor se regulamentar os mercados financeiros e melhorar o financiamento do Fundo Monetàrio Interancional.

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