Marrianne Myles é a nova embaixadora americana para Cabo Verde considerou este país como um “participante construtivo numa aliança estratégica” com os Estados Unidos e um exemplo para toda a África Marianne Myles, que fala fluentemente português, fez grandes elogios a Cabo Verde, que considerou como uma história de sucesso em África e uma das mais velhas e mais fortes democracias em África. Myles disse ainda que Cabo Verde é um país politicamente estável, onde a corrupção é baixa e a transparência governativa elevada. “Talvez mais importante do que tudo isso”, disse ela, “é o facto do respeito pelos Direitos Humanos em Cabo Verde ser excelente”.
A nova embaixadora americana fez notar ainda o que disse ser a posição estratégica daquele país nas principais vias marítimas Norte-Sul. Myles disse ao Senado que Cabo Verde tem fornecido aos Estados Unidos apoio muito forte em questões de cooperação no sector de segurança”, sublinhando um exercício militar da NATO, em 2006, no arquipélago, que classificou de um acontecimento histórico.
O apoio sólido de Cabo Verde a visitas de navios dos Estados Unidos e actividades de combate aos narcóticos, disse ela, são outros indícios da polícia cabo-verdiana ser um participante activo e construtivo numa parceria estratégica, constituindo um modelo para a região.
Para Marianne Myles, Cabo Verde tem a possibilidade de se tornar numa ponte transatlântica em termos de turismo, de comércio e de investimento. A nova embaixadora americana fez notar ainda a passagem de Cabo Verde para o estatuto de país de rendimento médio, algo que - segundo disse - vai requerer padrões mais elevados. Mas, disse ela, Cabo Verde já fez grandes melhorias e atingiu altos níveis de ‘performance’, mesmo quando comparado com os seus parceiros neste nível de rendimento mais alto. Isto nas áreas de responsabilização, liberdades cívicas, controlo da corrupção, eficácia governamental e respeito pela lei.