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Alegações Não Passam de Velhas Noticias


Uma reportagem da BCC transmitida na segunda-feira acusou “capacetes azuis” da ONU no Congo-Kinshasa de traficarem armas com milícias em 2004 e 2005.

Na quarta-feira, Alan Doss, chefe da Missão das Nações Unidas no Congo, classificou as alegações de irresponsáveis, afirmando terem sido baseadas em acções de um pequeno numero de indivíduos.

O chefe da Missão na ONU no Congo-Kinshasa, Alan Doss, respondeu a reportagem da BBC que acusa “capacetes azuis” de traficarem armas por ouro, marfim e drogas numa entrevista concedida terça-feira a Radio Okapi, uma emissora congolesa suportada pelas Nações Unidas. E ontem falou a jornalistas em Kinshasa.

Doss afirmou que as alegações não passam de velhas noticias.

A missão de manutenção da paz das Nações Unidas no Congo, conhecida pela sigla francesa MONUC, conduziu uma investigação em 2007 em resposta aos rumores de trafico e disse não ter encontrado provas de um sistemático trafico de armas ou conduta imprópria.

O chefe da missão da ONU qualificou de irresponsáveis os mídia internacionais que fizeram aquelas alegações sem provas concretas.

A BCC disse na segunda-feira que as Nações Unidas tinham ignorado ou suprimido provas de que algumas das suas tropas paquistanesas e indianas tinham traficado ilegalmente armas a troco de drogas, ouro e marfim com rebeldes e milícias que operam que no Congo-Kinshasa.

A reportagem mantém que as provas foram suprimidas e as investigações suspensas sob pressão política para não indispor a Índia e o Paquistão, que tem feito contribuições significativas às operações da ONU em todo o mundo.

Doss disse a Radio Okapi nunca ter sentido pressão para parar as investigações ou alterar as provas. Disse que as pessoas muitas vezes não querem aceitar os resultados que diferem das suas expectativas.

A re emergência daquelas alegações poderão causar danos à reputação da MONUC, disse, mas admitiu que com uma missão tão grande num enorme e complexo país, são de esperar alguns casos de mau comportamento.

Com cerca de 16 mil “capacetes azuis” e um orçamento anual de mais de mil milhões de dólares, a MONUC é presentemente a maior operação da ONU no mundo. A missão trabalha com o governo congoles no sentido de treinar um novo exército e integrar antigos grupos rebeldes e milícias.

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