No Zimbabwe, as forças de segurança assumiram posições um pouco por todo o país, em antecipação da greve geral de hoje, convocada pela oposição, para pressionar os funcionários da comissão eleitoral a divulgarem os resultados das eleições presidenciais de 29 de Março último.
O Movimento para a Mudança Democrática, MDC, convocou a greve geral, depois de um juiz do Supremo Tribunal ter rejeitado a petição da oposição, no sentido de obrigar a comissão eleitoral a divulgar os resultados eleitorais.
Espera-se, por outro lado, que diplomatas dos Estados Unidos e britânicos abordem a crise pós eleitoral no Zimbabwe, numa reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU.
Um porta-voz da missão diplomática americana, em Nova Iorque, Benjamin Chang, disse ontem que os Estados Unidos têm planos para levar a questão zimbabweana a debate na sessão de amanhã daquele órgão das Nações Unidas.
A África do Sul, país que assume de momento a presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU, opõe-se à iniciativa americana.