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Cimeira de Bucareste


Os dirigentes da Aliança Atlântica concluíram a cimeira de Bucareste com uma sessão a porta fechada em que participou o presidente russo, Vladimir Putin.

O secretario geral da NATO, Jaap de Hope Scheffer deu inicio a sessão com uma breve introdução, em que destacou terem passado seis anos desde o inicio do concelho NATO Rússia para lidar com questões entre a Aliança e Moscovo.

“Hoje em dia, o nosso relacionamento e realmente multi facetado, influenciado tanto pelas realidades políticas e questões em que divergimos, bem como em questões praticas e de interesses pragmáticos.”

Após esta declaração o secretario geral da NATO pediu a retirada dos jornalistas, tendo as portas da sala de reunião sido fechadas.

Em privado, o presidente Putin devera apresentar as objecções de Moscovo aos planos dos Estados Unidos sobre a instalação de um sistema defensivo de mísseis na Europa Central, e ao alargamento da NATO ao longo das fronteiras Russas.

Ontem quinta feira, a NATO acolheu o plano de defesa contra mísseis. A aliança ocidental não aceitou os pedidos da Geórgia e da Ucrânia para serem colocadas no caminho imediato de parceria, tendo declarado desejar integrar no futuro as duas antigas republicas soviéticas.

Horas antes do presidente Putin se ter reunido com os dirigentes da cimeira, a Aliança Atlântica debateu uma futura parceria com o presidente ucraniano, Vicktor Yushchenko.

O secretario geral Scheffer acentuou que embora a aliança não tenha aprovado o plano de adesão para a Ucrânia e a Geórgia, os pedidos não se encontram mortos, frisando que o assunto será revisitado em Dezembro no decurso do encontro dos ministros dos estrangeiros da NATO.

“Existe um sinal claro de que as aspirações do Plano de Parceria foram apoiadas.”

Yushchenko acolheu a decisão da melhor forma possível, centrando-se na promessa de uma futura actuação.

“Foi esta a primeira vez que foi claramente referido que a Ucrânia irá integrar a NATO. Trata-se de um momento histórico para o nosso povo e o nosso país.”

A Ucrânia é presentemente o único país não integrante da NATO que participa em todas as operações de pacificação da Aliança. O presidente Yushchenko sublinhou que os militares da Ucrânia vão servir – um dia – como tropas da NATO.

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