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TAAG Continua na Lista Negra da EU


A União Europeia vai manter a transportadora angolana TAAG na "lista negra" dos 27 pelo menos até Junho, apesar dos técnicos europeus terem "verificado progressos" para remediar problemas de segurança, noticiou a agência Lusa citando uma fonte comunitária em Bruxelas.

As autoridades angolanas serão notificadas desta decisão durante a reunião do Comité de Segurança Aéreo da União Europeia de 02 a 04 de Abril, que irá analisar os resultados da última missão a Luanda de peritos europeus, em meados de Fevereiro.

Fonte comunitária sublinhou que os progressos detectados não são ainda suficientes para permitir que os aviões da TAAG voltem a voar para a Europa.

A mesma fonte considerou "positivo" o ambiente de cooperação entre europeus e angolanos, as novas regras de segurança que estão a ser implementadas em Luanda e a nova lei de aviação civil do país, aprovada em Novembro passado.

Os europeus actualizam trimestralmente a "lista negra" das companhias de aviação proibidas de operar no espaço aéreo dos 27, devendo a próxima reunião realizar-se em finais de Junho ou princípios de Julho.

A 04 de Julho de 2007, Bruxelas anunciou a inclusão da TAAG nessa lista, por motivos de falta de segurança, depois do Comité de Segurança Aéreo, uma semana antes, ter aprovado por unanimidade uma decisão nesse sentido.

O processo relativo à TAAG remonta a Abril de 2006, tendo sido a França a detectar "sérias deficiências" a nível de segurança na frota da transportadora angolana.

A "lista negra" da Comissão Europeia inclui cerca de uma centena de companhias aéreas proibidas de voar no espaço europeu por não aplicarem as normas de segurança e constituírem um perigo para os passageiros. Por força desta decisão a TAAG recorreu a várias companhias estando a usar actualmente os serviços da South Africa Airways para Lisboa, e Paris.

A lista negra da União Europeia é elaborada com base em contribuições nacionais dos Estados-membros, que comunicam a Bruxelas quais as companhias com eventuais problemas.

O anúncio do prolongamento da interdição era esperado em Luanda, pois a companhia angolana foi igualmente censurada pelo INAVIC, Instituo Nacional de Aviação Civil de Angola.

Entretanto a Voz da América soube que não é claro sobre qual será o parecer que os peritos da União Europeia darão em relação ao INAVIC, Instituto nacional de Aviação Civil, a quem teriam sido imputadas 43 infracções.

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