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Disputa Envolvendo a Colômbia, o Equador e a Venezuela


A Organização dos Estados Americanos realiza ainda hoje uma reunião de emergência numa tentativa de resolver de forma pacifica uma disputa que envolve a Colômbia, o Equador e a Venezuela, que enviaram tropas para as respectivas fronteiras.

O presidente do Equador Rafael Correa afirma sentir-se traído pelo governo colombiano pelo ataque contra rebeldes da FARC que se encontravam num acampamento situado em território equatoriano.

Rafael Correa acentuou que a operação militar comprometeu as conversações entre o seu governo e a FARC para assegurar a libertação de 12 reféns, incluindo a antiga candidata presidencial colombiana, Ingrid Betancourt.

Responsáveis equatorianas rejeitaram as reivindicações colombianas de que Quito mantinha laços com os rebeldes marxistas.

O vice presidente colombiano, Francisco Santos revelou que material encontrado no computador do segundo comandante da FARC demonstra que o grupo estava a tentar adquirir material radioactivo para utilizar nas denominadas bombas sujas.

O comandante da policia nacional colombiana, Oscar Naranjo, afirmara por seu lado que o governo venezuelano tinha se oferecido para fornecer espingardas aos rebeldes da FARC e enviara 300 milhões de dólares para o grupo.

Oscar Naranjo afirmou que a única coisa que podia confirmar é que o presidente venezuelano, Hugo Chavez tinha pago 300 milhões de dólares a FARC para apoio das actividades terroristas.

A Venezuela ordenou a expulsão de Caracas do embaixador colombiano bem como de outros diplomatas.

O governo colombiano pediu desculpas pela operação militar que matou 21 pessoas, sublinhado ter sido parte integrante das décadas de confronto militar com os rebeldes da FARC.

Aqui em Washington, o porta voz do departamento de Estado, Tom Casey, afirmava que Washington apoia as iniciativas da Colômbia em responder a ameaça colocada pelos rebeldes, que os Estados Unidos consideram um organização terrorista.

Casey frisou que a disputa entre a Colômbia e o Equador sobre a operação militar deve ser resolvida pelo dialogo.

‘Pensamos que a forma de resolverem quaisquer divergências sobre a actuação militar reside no dialogo entre as duas nações. Encorajamos o governo da Colômbia e o governo do Equador a fazê-lo.’

Vários dirigentes latino americanos têm feito apelos a calma, sustentando que qualquer conflito pode prejudicar a região.

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