O presidente George Bush está a pressionar os legisladores americanos a duplicarem os fundos destinados ao programa de combate a SIDA em África.
Bush acredita que o seu recente périplo africano, o deixou ainda mais convicto do quanto os Estados Unidos da América, podem marcar a diferença no combate daquela epidemia no continente africano.
Para o efeito, o presidente americano considera a sua recente digressão pelo continente africano, que o levou a cinco países, como aquela que lhe proporcionou maior prazer espiritual em toda a sua presidência, por acreditar que a América está a apoiar os líderes africanos de uma nova geração a mudarem o continente.”
“ Eles são reformadores que estão determinados em encaminhar as sua nações rumo à liberdade, à justiça, à prosperidade e à paz, ”frisou o presidente americano.
O presidente George Bush reviu,ontem, aspectos do seu recente périplo pelo continente africano, num evento promovido por uma fundação africano-americano, que tem lidado com iniciativas viradas para a responsabilização social, para a criação de capacidades económicas e os direitos humanos em África e em que foram exibidos slides e imagens da sua recente visita àquele continente.
O presidente disse ainda perante aquela audiência na Fundação Leon Sullivan que os americanos deveriam sentir-se orgulhosos do trabalho que têm estado a desenvolver em prol do encorajamento do que considera de um novo espírito de confiança e de determinação entre os africanos.
“ Este é o espirito do valor do apoio americano. É bem mais forte do que as questiúnculas partidárias aqui em Washington. E demos a nossa palavra de que não viraremos agora as costas aos africanos. O Congresso precisa deixar claro o nosso engajamento, através da aprovação de mais fundos para os programas de desenvolvimento. E os candidatos à presidência de ambos os partidos devem deixar claro que o engajamento com a África será uma das prioridades dos Estados Unidos.”
O presidente Bush apelou ainda ao Congresso para que duplique os fundos destinados ao combate à SIDA em África, dos actuais 15 mil milhões para 30 mil milhões de dólares, verbas a ser aplicadas nos próximos cinco anos.
“A Fundação Leon Sullivan está numa missão de ajuda. Nós estamos a lidar com os líderes africanos como parceiros iguais. Esperamos da parte deles, resultados palpáveis. Esperamos deles o combate a corrupção, o investimento na educação e na saúde dos seus respectivos povos, a par de opções por políticas de mercado.”
Apesar dos programas financiados pelos Estados Unidos, raras vezes constituírem notícia nos próprios países que dele beneficiam, Bush realçou a importância da sua digressão africana, no âmbito de uma oportunidade para constatar no terreno, as conquistas conseguidas em África, através do investimento americano.
“ Vimos isso, quando tivemos nos braços um bébé que poderia ter morrido de malária se não fosse o apoio da América. Vimos isso quando olhámos nos olhos de um paciente de SIDA, que tinha recuperado a esperança de viver. Vimos isso no orgulho, na alegria das crianças que vão à escola pela primeira vez. E vimos isso em mudanças profundas que introduzimos nas vidas das pessoas, por certo motivo para não nos sentirmos envergonhado do nosso engajamento.”
Recorde-se que no âmbito do seu mais recente périplo pelo continente africano, o presidente George Bush visitou cinco nações africanas, a saber: o Benin, a Tanzânia, o Ruanda, o Gana, e a Libéria.