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Radares Americanos no Golfo da Guiné


Radares Americanos no Golfo da Guiné
Radares Americanos no Golfo da Guiné

O sistema de radares americanos destinados à vigilância marítima no Golfo da Guiné, a partir de São Tomé, já está operacional.

Segundo um comunicado do Comando Africano das Forças armadas americanas, os radares entraram em funcionamento a 28 de Janeiro deste ano.

De acordo com a Marinha americana esse sistema de radares é composto de dispositivos de identificação automática, e de sensores de alarmes às acções de tráfico marítimo. O projecto é coordenado pelos Departamentos do Estado e da Defesa, americanos.

O sistema inclui radares com capacidade para detectar e fornecer dados sobre embarcações a 25 quilómetros da costa, e de antenas capazes de interceptar mensagens enviadas por grandes navios a uma de distancia de 150 quilómetros.

Outros dispositivos, tais como binóculos munidos de sensores infravermelhos fazem também parte do sistema, e destinam-se a facilitar as operações de identificação à distancia de barcos envolvidos em acções ilícitas, nomeadamente o terrorismo, o trafico humano ou pilhagens, pesca ilegal e depósito de lixos ou materiais poluentes.

São Tomé e Príncipe é o primeiro país onde esse sistema é instalado e integrado nos sistemas de segurança marítima e de segurança de sistemas de comunicação, capaz de localizar barcos em qualquer parte do globo.

O projecto está avaliado em dezoito milhões de dólares e foi concebido para apoiar São Tomé e Príncipe no controlo da sua zona costeira e áreas adjacentes.

No entanto fontes militares santomenses disseram a Voz da América que de momento apenas dois dispositivos do sistema estão em funcionamento. Tratam-se das unidades instaladas no Monte Sameiro – Clinglolo e no Pico de Macambrará, na ilha de São Tome. Ainda se ultimam os trabalhos para a instalação de um terceiro radar no Alto de Nazaré, na ilha do Príncipe.

A instalação do sistema de radares para vigilância marítima no Golfo da Guiné a partir de São Tomé foi anunciada ainda em 2006 pelos responsáveis militares americanos, e na altura tinha se fixado o prazo de dois anos para a sua conclusão.

Os Estados Unidos propuseram igualmente instalar sistemas idênticos noutros países africanos, e no comunicado do AFRICOM lê-se que existem projectos para instalações de radares de vigilância marítima em Angola, Camarões, Djibuti, Gabão, Gana e na Nigéria.

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