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Orçamento de Defesa Sofre Aumento


O Orçamento para a Defesa dos Estados Unidos dedica perto de 400 milhões de dólares para financiar o que será o primeiro ano de operações do recém - criado Comando para a África. O AFRICOM irá coordenar programas de treino e quaisquer outras operações militares americanas em África, consolidando responsabilidades presentemente espalhadas pelos três comandos militares dos Estados Unidos.

Ao abrigo do plano do presidente Bush, o Orçamento do Departamento de Defesa sofre um aumento de cerca de cinco e meio por cento, ajustado a inflação, em comparação com o ano corrente. O secretario da Defesa, Robert Gates, apresentou segunda-feira uma breve justificação para o orçamento.

“O orçamento pedido fornece os recursos necessários para satisfazer as necessidades em correntes conflitos, enquanto se prepara o departamento para uma série de desafios que o nosso país poderá enfrentar nos próximos anos”.

O secretario Gates sublinhou também que o Congresso ainda não aprovou todo o dinheiro para financiar as operações militares este ano, estando ainda por aprovar 102 mil milhões de dólares. E disse que embora os números em bruto sejam elevados, os gastos dos Estados Unidos com a Defesa foram maiores durante anos anteriores, como uma percentagem do total da economia americana.

Haverá muito debate sobre o Orçamento para a Defesa no Congresso, controlado pelos opositores políticos do presidente Bush no Partido Democrático. O Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas dos Estados Unidos, almirante Mike Mullen, considera o debate positivo.

“Penso que é necessário informarmos sobre os riscos ambientais e de segurança existentes e o que se vai fazer para enfrentá-los, que inclui o espectro total, desde uma guerra irregular e ameaças terroristas, com que nos confrontamos agora, até ao outro lado do espectro em termos de ameaças convencionais que poderão emergir potencialmente a longo prazo.”

O almirante Mullen acredita que os Estados Unidos devem gastar pelo menos quatro por cento do seu Produto Interno Bruto (PIB. A proposta apresentada segunda-feira reserva 3,4 por cento do (PIB) para despesas militares.

Para além dos 515 mil milhões de dólares do orçamento básico para a defesa, o pedido do presidente Bush inclui 70 mil milhões de dólares para a guerra global contra o terrorismo, incluindo as guerras no Iraque e no Afeganistão. Isso é cerca de metade do dinheiro que os militares julgam que será necessário para as duas guerras, mas caberá ao novo presidente que tomara posse em Janeiro do próximo ano fazer novos planos de guerra e pedir ao Congresso os fundos necessários.

O orçamento do Pentágono não inclui cerca de 21 mil milhões de dólares que os Estados Unidos gastam com o seu arsenal nuclear, que faz parte do orçamento do Departamento de Energia.

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