O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, numa mensagem alusiva ao Dia Mundial de Luta contra a SIDA, que se comemora amanhã, afirma que sem liderança, nunca conseguiremos superar a epidemia e que um dos principais desafios é ultrapassar a estigmatização.
O secretário-Geral faz um apelo renovado as lideranças para a erradicação do estigma em relação ao HIV...... apela a liderança dos governos para que compreendam plenamente as dimensões da epidemia a fim de que os recursos cheguem onde mais se necessita e apela igualmente as lideranças em todos os níveis para acelerar as iniciativas para o alcance das metas do acesso universal a prevenção, tratamento, cuidados e apoio para 2010, conforme o compromisso que todos os governos assumiram no ano passado.
Ban Ki-moon diz terem sido conseguidos progressos tangíveis e notáveis, mas que ainda há muito para fazer, pois embora haja uma estabilização da prevalência do HIV no mundo, as cifras são muito assustadoras.
O secretário-geral das Nacoes Unidas diz que a SIDA, sendo uma doença diferente de qualquer outra, é um problema social, de direitos humanos e também económico.
“Afecta os jovens precisamente na etapa em que deviam contribuir para o desenvolvimento económico, para o desenvolvimento intelectual e para a criação dos filhos. Está a fazer estragos entre as mulheres. Tem transformado milhões de crianças em órfãos”, pode ler-se na mensagem.
Mas Ban Ki-moon afirma que tudo isso não é inevitável. “Temos os meios para prevenir o contágio entre os jovens. Temos os meios para tratar aos que se contagiaram. Temos os meios para prestar-lhes atenção e apoio”.
E o secretário-geral das Nações Unidas termina a sua mensagem da seguinte forma: “Seja qual for a nossa função na vida, vivamos onde vivamos, todos convivemos com o HIV de uma ou outra maneira. Todos estamos afectados. Todos devemos assumir a responsabilidade de responder a epidemia”.