A Secretária de Estado americana, Condoleezza Rice nomeou o general dos “marines” na reforma, James Jones, enviado especial para a segurança no Médio Oriente. A iniciativa destina-se a apoiar o lançamento das conversações de paz entre israelitas e palestinianos anunciadas na sequência da Cimeira de Annapolis.
O general Jones é o antigo comandante das forças da NATO e a sua nomeação na qualidade de enviado para a segurança sublinha a importância que a administração Bush confere aos aspecto de segurança do acordo de paz israelo-palestiniano.
Outro destacado militar, o tenente-general do exército americano Keith Dayton, há dois anos que tem vindo a cooperar no sentido de aumentar o nível de profissionalismo das forças de segurança palestinianas.
Responsáveis no Departamento de Estado afirmam que Dayton irá continuar a desempenhar as suas funções, enquanto que a missão de Jones será mais vasta e incluirá o desenvolvimento de planos para definir a forma como as forças de segurança do futuro Estado palestiniano irão relacionar-se com as de Israel e dos países árabes, casos da Jordânia e do Egipto.
Durante a cerimónia de apresentação do general Jones, a Secretária de Estado Rice disse que os arranjos no sector da segurança irão desempenhar um papel crucial no processo da criação de um acordo de paz para o conflito no Médio Oriente: “Qualquer paz duradoura tem que se edificada em sólidas fundações de segurança. Os israelitas têm que estar confiantes que o Estado palestiniano irá aumentar a sua segurança e não se afastar dela. Os palestinianos têm que ser capazes de se bastarem a si próprios e de policiar o seu território. E os países da região têm que estar empenhados no sucesso dos esforços para edificar um Estado palestiniano, porque a sua própria segurança depende disso também”.
Rice disse que o general Jones irá delinear e pôr em prática para o apoio americano no sector da segurança à Autoridade Palestiniana e a forma como essa ajuda será coordenada com a ajuda militar americana a Israel.
Responsáveis do Departamento do Estado afirmam que Jones irá, igualmente, desempenhar o aumento do protagonismo dos EUA anunciado pelo presidente Bush, na terça-feira, ajudando as partes envolvidas em pôr em prática o Roteiro Internacional para a Paz no Médio Oriente.
O plano para o aumento da confiança mútua entre Israel e os palestinianos foi tornado público em 2003 pelo Quarteto para o Médio Oriente, que inclui os EUA, a Rússia, a União Europeia, a Rússia e as Nações Unidas, mas esse plano está, em grande medida, por cumprir.
Jones terminou, no início do ano, uma carreira de 40 anos ao serviço dos “marines” para se tornar presidente do Instituto para a Energia da Câmara de Comércio dos EUA, onde pediu licença sem vencimento para aceitar esta sua missão.