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Balanço da Assembleia Geral Anual da ONU


A 62ª Assembleia Geral da ONU terminou ontem a sua reunião anual. As mudanças climatéricas e os conflitos em África e no Médio Oriente dominaram o debate.

Cerca de uma centena de chefes de Estado e de governo assim como 80 ministros dos Negócios Estrangeiros discursaram perante a assembleia geral, durante os sete dias da reunião anual. A resposta aos desafios das mudanças do clima foi o tema central desta sessão e, Srgjan Kerim, que presidiu este ano declarou que os países precisam estar muito alerta: ”Respondendo ao desafio das mudanças climáticas voltamos a enviar uma forte mensagem política de que já passou o tempo do debate e que chegou a altura de passarmos à acção.”

Na frente política, o secretário geral Ban Ki Moon fez da resolução do conflito na região sudanesa de Darfur uma das principais prioridades das Nações Unidas. Recentemente, efectuou uma deslocação aquela zona e foi o anfitrião de um encontro de alto nível dedicado a Darfur, à margem da Assembleia Geral. Darfur e o envio de uma força híbrida Nações Unidas-União Africana, com 26 mil membros, para aquela região dominou a reunião anual.

Na quarta feira, o ministro sudanês dos negócios estrangeiros, Lam Akol, reafirmou perante a assembleia o empenhamento do seu governo na resolução da crise e nas conversações de paz a realizarem-se ainda este mês. Outros encontros importantes realizaram-se à margem da reunião anual incluindo conversações sobre os conflitos no Iraque e no Afeganistão assim como acerca do processo de paz no Médio Oriente.

Por outro lado, a recente repressão de manifestantes pró-democracia na Birmânia foi amplamente condenada. Quanto ao presidente americano, George W. Bush, usou o seu discurso no primeiro dia da assembleia geral para anunciar novas sanções económicas contra o governo militar da Birmânia.

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