Links de Acesso

Moçambique - Crianças as Mais Afectadas por Ciclone Fabio


O ciclone Fabio foi o segundo maior desastre natural a atingir Moçambique, no espaço de um mês, e após devastadoras inundações.

Os ventos fortes danificaram seriamente instalações públicas cruciais. A UNICEF diz que a fúria dos ventos levou consigo os telhados de vários hospitais e escolas na cidade de Vilanculos, a primeira área moçambicana a ser atingida pelo ciclone.

Damiem Personnaz porta-voz da UNICEF diz que as crianças são, quase sempre, as mais vulneráveis em situações de desastre: “Quando temos este tipo de emergências e de inundações, significa que a distribuição alimentar está totalmente interrompida… que as condições de vida não são boas de maneira alguma… que as pessoas têm que se congregar em abrigos de emergência, os quais se encontram a abarrotar”.

A acrescentar a falta de água potável e de condições sanitárias “vão, sem dúvida, enfraquecer os seus corpos já de si fracos”.

As crianças são particularmente vulneráveis às doenças e subnutrição. E nos sobrelotados campos de emergência já se registam várias doenças. As mais comuns são a diarreia, malária/paludismo e conjuntivite.

As áreas afectadas pelas inundações são duramente atingidas pela pandemia da SIDA. Para a UNICEF as pessoas que estejam enfraquecidas por esta doença têm menos capacidade para enfrentar as consequências de um desastre natural.

A UNICEF enviou três equipas para a área, para avaliar a situação, averiguar as necessidades, e entregar abastecimentos que são necessários. “Sabemos o que é preciso, só não sabemos a dimensão da emergência”, diz o porta-voz da UNICEF.

Esta agencia da ONU lançou um apelo de cinco milhões de dólares para fazer face à crise, uma situação que se deverá prolongar por seis meses. Entre as principais necessidades está água potável, equipamento e medicamentos básicos para crianças e mulheres. Da mesma forma a UNICEF frisa ser preciso providenciar boas condições sanitárias por forma a evitar doenças epidémicas.

XS
SM
MD
LG