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Human Rights Watch : Progresso ainda não chega ao interior


A Human Rigths Watch diz no seu relatório anual que os sinais de recuperação e de prosperidade económica que se observam em Luanda, ainda não chegam ao interior do país.

Num relatório a que a Voz da América teve acesso, a Human Rights Watch diz a propósito das eleições que a missão da Comissão Nacional Eleitoral, instituição responsável pela preparação das eleições, está comprometida pela insuficiência de recursos técnicos, sobretudo nos municípios do interior de Angola. Aquela ONG lamenta que as autoridades tenham começado a campanha de educação cívica apenas 43 dias antes do início do registo eleitoral.

Notam com apreensão que a exibição no Lobito, Benguela pela ONG Okutiuka de um documentário que conforma um exercício de educação cívica tivesse sido arbitrariamente proibida pela polícia local. Para a HRW não é muito claro também se o governo de Angola, vai de facto, convidar observadores regionais e mundiais para acompanhar o processo eleitoral como sugeriu em Outubro de 2006, quando lançou um apelo à comunidade internacional para assistência técnica.

No que toca a Cabinda a HRW considera que a despeito da assinatura, a 1 de Agosto passado, do Memorando de Entendimento entre o Governo e o Fórum Cabindês para o Diálogo, a paz definitiva para o enclave não é um dado adquirido, sendo que a solução repousa na forma como o acordo vier a ser implementado na sua totalidade. A HRW reprova a prisão a que esteve sujeito durante cerca de um mês, Raul Danda, porta-voz da ilegalizada Associação Cívica de Cabinda, Mpalabanda.

Numa abordagem sobre a comunicação social em Angola, aquela ONG diz que embora esteja em vigor uma nova lei de imprensa mais arejada no que toca à liberdade, continua a não haver ainda assim, garantias para o exercício de liberdade de expressão como garante a lei constitucional angolana.

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