O presidente Bush recebeu, na Casa Branca, na segunda-feira à noite, os líderes muçulmanos para uma refeição tradicional, assinalando o fim do jejum do Ramadão. Entre os convidados estiveram também muçulmanos americanos que servem em corporações de bombeiros, como polícias e nas fileiras das forças armadas.
Este jantar tornou-se num acontecimento anual na Casa Branca, numa oportunidade para o presidente homenagear a comunidade muçulmana americana.
No passado, a lista de convidados era largamente composta por líderes religiosos e por embaixadores de países com grande percentagem de população muçulmana.
Este ano, viam-se novas caras na sala de banquetes da Casa Branca para uma refeição composta por sopa, peixe e puré de pêra. Tratavam-se das faces de muçulmanos americanos cuja profissão está ligada ao serviço público. Disse Bush perante os convivas: “Temos entre nós agentes da polícia da cidade de NY e técnicos de emergência médica que arriscaram as suas vidas servindo os seus concidadãos no dia 11 de Setembro, um médico militar, um capelão da Marinha de Guerra, membros do nosso serviço diplomáticos e veteranos da guerra que prestaram serviço no Afeganistão e no Iraque”.
O presidente Bush elogiou aqueles indivíduos, afirmando que prestigiaram a sua fé e que pelos seus feitos tornaram a América num país melhor e mais forte.
O presidente americano disse que os EUA apreciam o facto de muitas nações muçulmanas se solidarizam com a América na guerra contra o terror: “Saúdo a vossa presença aqui. Orgulho-me em cooperar convosco no combate aos terroristas e extremistas, ajudando a proporcionar um futuro mais brilhante a milhões de muçulmanos através do mundo que aspiram pela moderação e pela paz”.
Esta foi o sexto “Iftaar” oferecido pelo presidente Bush na Casa Branca. O primeiro teve lugar logo a seguir ao 11 de Setembro de 2001, como parte dos esforços para convencer os muçulmanos americanos de que a sua contribuição para o país é apreciada, sublinhando a mensagem de que os EUA estão a desencadear uma guerra contra o terrorismo e não contra o Islão.