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Rumsfeld sobre o Irão: Esperar para Ver


Donald Rumsfeld tornou claro a jornalistas que nada tinha a dizer sobre o anúncio feito pelo presidente do Irao, Mahmoud Amadinejad, que o Irão enriqueceu urânio para um nível usado em centrais nucleares. Disse, a propósito, Rumsfeld: ”Eu prefiro aguardar para ver o que os nossos peritos dizem sobre isso. Não vi a declaração e ainda não tive a oportunidade de analisar o que disseram. Também ainda não tive a oportunidade de falar com pessoas que, no governo, têm a responsabilidade dos Estados Unidos de avaliar questões como essa”.

O Irão insiste que o seu programa nuclear tem fins pacíficos nomeadamente para a produção de electricidade.

No que diz respeito a notícias de que o Pentágono tem estado a preparar planos de contingência para possíveis ataques para forçar Teerão a abandonar o seu programa nuclear, Rumsfeld disse não ter nada a acrescentar aos comentários já feitos pelos presidente Bush:

”Penso que o presidente abordou essa questão de modo correcto. Os Estados Unidos da América estão na via diplomática. Essa é a decisão do presidente, é a essa a via onde estão os nossos aliados europeus. Claro que há preocupações sobre o Irão. É um país que apoia terroristas. É um país que já indicou ter interesse em possuir armas de destruição em massa. Obviamente que o presidente indicou a sua preocupação sobre o país. Mas, não serve nenhum propósito entrarmos em fantasias”.

Embora o presidente Bush tenha repetidamente afirmado que os Estados Unidos preferem usar a diplomacia para lidar com a questão do programa nuclear do Irao, entidades governamentais afirmam que nenhuma opção, incluindo a opção militar, foi posta de parte.

No que diz respeito ao Iraque, o Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas americanas, o general Peter Pace, referiu-se aos artigos de opinião recentemente publicados sobre a responsabilidade de oficiais de alta patente expressarem honestamente as suas opiniões sobre a guerra no Iraque.

O general Pace, que falava ladeado por Rumsfeld negou enfaticamente que oficiais tenham sido proibidos de dar as sua opiniões a favor ou contra a invasão do Iraque.

Rumsfeld disse, a propósito, que recentes críticas feitas por destacadas entidades do Pentágono era algo de normal e esperado. Rumsfeld negou enfaticamente que um artigo duro escrito pelo tenente geral dos fuzileiros na reforma, Greg Newbold, e que se demitiu em parte por causa da sua oposição à guerra ano Iraque, tenha tido qualquer efeito na capacidade do Secretário da Defesa em levar a cabo as suas tarefas.

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