Um relatório do governo indica que o facto de administração Bush colocar a abstinência no centro do seu programa de prevenção da SIDA está a ter efeitos negativos noutros programas de prevenção.
O programa de cinco anos da administração, que totaliza 15 biliões de dólares, exige que dois-terços do dinheiro seja gasto na chamada estratégia ”A-B-C” que enfatiza a abstinência, a fidelidade e o uso do preservativo, a camisinha.
Os auditores do Departamento de Verificação de Contas Públicas -- o escritório de investigação apartidário do Congresso -- dizem que o plano forçou muitos programas a reduzir o que poderiam gastar nos esforços de prevenção, como por exemplo no programa de prevenção da chamada transmissão vertical do VIH, o vírus da SIDA, transmissão que se dá de mãe para filho.
Aquele departamento fez uma investigação aos programas de SIDA financiados pelos Estados Unidos, sobretudos os que estão em curso em Africa.
E segundo ele muitos responsáveis que trabalham com estes programas sentem que as linhas orientadoras do plano Bush são ambíguas e confusas, e que prejudicam os seus esforços para modelar o programa consoante as necessidades locais, de cada país.