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Benazir Bhutto vive auto-exilada


A Interpol, na sequência de um pedido do governo paquistanês, emitiu avisos para a eventual captura da antiga primeiro-ministro Benazir Bhutto e do seu marido Asif Ali Zardari, que enfrentam acusações de corrupção no Paquistão.

Funcionários da Interpol disseram que os avisos destinam-se a ajudar as autoridades paquistanesas na perseguição à antiga primeiro-ministro e o seu marido.

Uma porta-voz da Interpol disse que os avisos não são considerados mandatos internacionais de captura e que cada um dos 184 países membros da Interpol são livres de aceitar ou não esses avisos.

A antigo primeiro-ministro Benazir Bhutto vive auto-exilada desde 1999 para evitar a condenação em vários casos de corrupção de alto nível.

Benazir Bhutto foi primeiro-ministro do Paquistão duas vezes, em finais de 80 e princípios de 90, mas das duas vezes os seus governos foram demitidos sob a acusação de má administração e corrupção.

O seu marido enfrenta acusações similares, e esteve preso oito anos, até o Supremo Tribunal de o Paquistão ter ordenado a sua libertação sob fiança em 2004.

Em Novembro passado, juizes anti-corrupção declararam tanto Benazir Bhutto como o seu marido fugitivos depois de eles não se terem apresentado em tribunal.

Ambos lideram o principal grupo oposicionista do Paquistão, o Partido Popular do Paquistão e disseram que os casos contra eles são politicamente motivados.

Benazir Bhuto e o seu marido encontram-se presentemente a viajar pelos Estados Unidos e a antiga primeiro-ministro paquistanesa tem marcada para hoje uma conferencia de imprensa nas instalações da Voz da América em Washington para discutir a guerra contra o terrorismo e o futuro da democracia no Paquistão.

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