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A Coreia do Norte deve terminar o seu programa de armas nucleares


O presidente Bush manteve-se firme na sua insistência de que a Coreia do Norte deve primeiro terminar o seu programa de armas nucleares antes de receber assistência dos Estados Unidos.

Pyongyang diz que não porá fim ao seu programa nuclear até que os Estados Unidos lhes forneça um reactor nuclear para produzir energia eléctrica.

Numa conferencia de imprensa depois do seu encontro com o presidente sul-coreano Roh Moo-hyun, Bush afirmou que esse assunto apenas será discutido “em tempo apropriado”.

“O tempo apropriado, e depois de eles de uma forma verificável desistirem das suas armas nucleares ou programas.”

O presidente Roh disse que ele e Bush estão de acordo de que uma Coreia do Norte nuclearmente armada não pode ser tolerada.

Roh reafirmou o empenhamento dos dois lideres em resolver o assunto nuclear norte-coreano de uma forma pacifica e diplomática.

Os Estados Unidos, Coreia do Sul, Japão, China e Rússia tem vindo a negociar há dois anos com Pyongyang para acabar com as suas ambições nucleares. Ate agora, fizeram progressos limitados em persuadir a Coreia do Norte a cumprir com os acordos internacionais assinados no passado para manter a península coreana livre de armas nucleares.

Nem Bush nem Roh mencionaram as diferenças que tem na forma de lidar com Pyongyang. O presidente Roh, preocupado sobre o possível colapso do empobrecido Norte e com uma onda de refugiados, tem procurado engajar Pyongyang. O governo sul-coreano e um dos maiores doadores de ajuda ao estado estalinista.

O presidente Bush, contudo, tem tomado uma posição mais dura, particularmente devido ao facto de Pyongyang poder vender tecnologia nuclear a outros países ou grupos terroristas. Os Estados Unidos tem procurado quebrar actividades ilegais suspeitas de Pyongyang, que incluem o contrabando de drogas e falsificação de dinheiro e deter o seu comercio de armas.

Bush e Roh concordaram que se devem realizar conversações com Pyongyang destinadas a assinatura de um tratado de paz permanente para a península coreana. A Guerra da Coreia de 1950 a 1953 terminou com um armistício temporário, que permanece em vigor.

A presença de Bush na Coreia do Sul levou centenas de manifestantes a protestarem, ate agora pacificamente, contra a sua política em relação a Coreia do Norte, a presença de 30 mil soldados americanas na Coreia do Sul e também as pressões do Grupo de Cooperação Económica Ásia Pacifico (APEC), para uma maior liberalização do comercio, e cujos lideres realizam sexta-feira e sábado a sua cimeira anual na cidade sul-coreana de Busan.

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