Um aliado próximo do presidente Queniano revelou ter sido proibido de entrar nos Estados Unidos .A proibição imposta ao ministro dos transportes queniano regista-se três meses após as autoridades de imigração britânicas ter cancelado o seu visto de entrada, agravando a disputa entre os dois países. Este ultimo incidente pode igualmente aumentar a tensão entre os Estados Unidos e o Quénia.
O ministro dos transportes, Chris Murungaru, amigo pessoal do presidente Mwai Kibaki, prometeu desafiar a proibição de viagem que lhe foi imposta, e desafiou as autoridades britânicas e americanas a apresentarem provas dos seus alegados problemas.
Aparentemente Murungaru planeia deslocar-se ao estado da Florida, isto segundo varias agencias de noticias internacionais.
Murungaru apresenta as proibições de viagem como um golpe contra o Quénia, e não uma questão de integridade pessoal, afirmou aos jornalistas e apoiantes que, e citamos, “estava servir de bode expiatório pelos britânicos para obrigar o governo queniano a dançar a musica dos americanos e dos britânicos’.... fim de citação
Murungaru, referiu o seu advogado, precisou que o cancelamento do visto britânico após empresas britânicas, que operam no Quénia, terem perdido vários contratos lucrativos que detinham.
A decisão britânica de proibir a entrada de Murungaru dominou os títulos dos jornais no Quénia durante semanas, tornando-se material constante para programas de televisão e de radio. Muitos quenianos consideram que a proibição constitui um exemplo mais das provocações por parte da antiga potência colonial, de quem obteve a sua independência em 1963.
O advogado de Murungaru, Paul Muite, referiu que a Inglaterra recrutou os Estados Unidos na sua batalha contra o ministro dos Transportes quenianos.
“Estou em contacto com advogados em Washington, aguardamos os seus conselhos sobre podemos interpor recurso judicial contra a administração, Chris Murungaru desafiou a Inglaterra e agora desafia a América, para que coloque sobre a mesa as provas que dizem possuir. Se ele esta envolvido no trafego de drogas que o digam e que apresentem provas.”
O porta voz da embaixada dos Estados Unidos em Nairobi, Richard Mei afirmou ser contrario a política americana discutir detalhes dos pedidos de visto individuais, embora tenha indicado ...
‘Tanto quanto sei, o ministro Murungaru não entregou oficialmente o pedido de visto para os Estados unidos. Todavia, se o fizer, ou em situação idêntica, o governo dos Estados Unidos teriam de considerar dois artigos da lei que recusam a entrada a pessoas por actos de corrupção.’
A Inglaterra tem criticado frequentemente o governo do presidente Mwai Kibaki , que subiu ao poder no sufrágio de 2002 com a promessa de combater a corrupção que empobreceu o pais durante o regime do presidente Daniel Arap Moi.
Em vez de acabar com a corrupção, vários elementos da administração Kibaki, incluindo Murungaru, tem sido implicados numa serie de escândalos.
No inicio deste ano, Murungaru foi transferido para o ministério dos transportes após alegações de corrupção durante o período em que foi ministro da segurança interna, uma das posições mais poderosas no seio do Executivo.