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O acordo para a libertação de centenas de presos civis


O acordo para a libertação de centenas de presos civis que definham nas cadeias de cada um dos países foi feito depois de conversações entre funcionários indianos e paquistaneses.

O secretario de Estado da Administração Interna da Índia. V.K. Duggal, disse hoje aos jornalistas que muitos desses presos regressarão muito brevemente aos seus respectivos países.

“Acordamos também em libertar no dia 12 de Setembro, que e aproximadamente dentro de duas semanas, todos os pescadores e presos civis que completaram as suas sentenças e cujo estatuto de nacionalidade tenha sido confirmado.”

Muitos dos presos são civis que acidentalmente atravessaram as mal delineadas fronteiras entre a Índia e o Paquistão, ou pescadores cujos barcos entraram nas aguas territoriais do outro pais. Décadas de hostilidade entre os dois países tornaram difícil garantir a libertação dessas pessoas e muitos continuaram na cadeia mesmo depois de terem cumprido as suas sentenças.

Os dois países disseram que irão cooperar para melhorar a situação. Concordaram em notificar cada um deles sobre prisões feitas e fornecer acesso consular aos presos, nos primeiros três meses após as suas detenções.

O acordo sobre troca de presos simboliza o alivio gradual da hostilidade e suspeita mutua que marcaram as relações durante décadas entre a Índia e o Paquistão.

Foi um ponto que o secretario de Estado do Interior do Paquistão, Syed Kamal Shah, enfatizou quando falava a jornalistas no final das conversações.

“Este diálogo decorreu de uma forma muito cordial e numa atmosfera amigável e reitero que discutimos esses assuntos numa atmosfera muitíssimo cordial.”

As conversações de dois dias focaram também o terrorismo e o tráfico de drogas. O comunicado conjunto reitera o empenhamento da Índia e do Paquistão de combaterem o terrorismo.

Esta ultima reunião foi parte de um processo de paz lançado em Janeiro ultimo pelos dois países que já terçaram armas varias vezes nas ultimas décadas devido a sua disputa sobre Caxemira, uma região que ambos reclamam. Poucos progressos tem sido alcançados sobre o problema da Caxemira, mas tem-se registado um abrandamento das tensões entre os dois países rivais.

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