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O apelo vai para alem das necessidades imediatas do Malawi


As Nações Unidas anunciaram que a verba será despendida não apenas em fornecer alimentos aos famintos, como ainda a prestar assistência aos agricultores para obtenham, no próximo ano, mais alimentos.

Um porta voz do PAM, Simon Pluess, sublinhou que o apelo vai para alem das necessidades imediatas do Malawi

'Irá igualmente permitir assegurar que a própria colheita ajude os pobres ajudando os agricultores a ter segurança alimentar e a não caírem na armadilha de uma outra má colheita. Fornecendo assistência em sementes, assistência em fertilizantes aos agricultores ... já que a ausência de fertilizantes suficientes foi um das maiores razoes por que a produção nacional não tem sido a necessária.'

Pluess acrescenta que o PAM vai fornecer assistência a dois milhões de pessoas vulneráveis em sete distritos do pais da zona sul mais flagelada. Sublinha ainda que o governo do Malawi ira ajudar os restantes dois milhões e duzentos mil habitantes em risco através da distribuição de alimentos, bem como operações de cupões e ainda de dinheiro.

O porta voz do PAM destaca que o Malawi enfrenta uma crise alimentar em parte devido ao crescendo dos preços dos produtos alimentares, sublinhando que centenas de milhar nas populações rurais não conseguem comprar alimentos aos preços actuais.

'Constatamos que a população rural do Malawi, consumiu em grande parte o próprio gado e estão a começar a utilizar estratégias de sobrevivência. Partilham refeições entre os membros das famílias ou deslocam-se para as cidades para encontrar trabalho. Em alguns mercados vimos os preços do milho subir quase 50 por cento, que a maioria das pessoas não consegue comprar.'

Mais de metade dos 88 milhões de dólares do apelo destina-se a alimentos, e o resto será dado a outras agencias da ONU para projectos de saúde, de educação e desenvolvimento agrícola.

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