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Novo plano de segurança entre o Egipto e Gaza


Radio Militar israelita fez o anuncio do novo plano de segurança no Corredor Philadelphi, entre o Egipto e Gaza.

No âmbito do acordo, o Egipto vai estacionar uma força de 750 guardas na zona em substituição das tropas de segurança israelitas depois destas abandonarem a zona.

O Ministro de Defesa israelita, Shaul Mofaz, disse durante o anuncio radiofónico, que o novo pacto dá aos Egípcios uma responsabilidade alargada no combate ao contrabando de armas tanto no território, em geral, como nos túneis existentes na zona. Os militantes palestinianos têm escavado centenas de passagens subterrâneas durante anos com o objectivo de contrabando de armas para a Faixa de Gaza.

O Vice-Primeiro Ministro israelita, Shimon Peres, do Partido Trabalhista, acolheu bem a noticia:

‘...disse Shimon Peres que a presença da força egípcia iria ajudar a impedir o trânsito ilegal de armas....’

Mas nem todos estão certos. Destacados membros do Partido Likud, do Primeiro Ministro Ariel Sharon têm manifestado oposição à transferência que consideram como sendo medida perigosa que poderá tornar Israel vulnerável. Yuval Steinitz, lider da Comissão de Defesa nos Ministérios dos Negócios Estrangeiros e de Defesa, no Parlamento israelita, disse:

’...que o acordo iria trazer as forças egípcias às portas de Israel, algo que na sua opinião iria constituir ameaça à segurança israelita.’

A transferência da autoridade de segurança faz parte importante do acordo que põe fim à ocupação de 38 anos da Faixa de Gaza pelas forças israelitas.

Na terça-feira, ontem, Israel concluiu a operação da evacuação de 21 aldeamentos judaicos em Gaza e na Margem Ocidental como parte do controverso plano do Primeiro Ministro Ariel Sharon do chamado desengajamento, medida que o presidente americano, George Bush, elogiou, quando disse que o próximo passo seria a formação de um governo efectivo em Gaza.

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