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Ataques de piratas a navios


Os ataques de piratas a navios em todo o mundo baixou 30 por cento na primeira metade de 2005 – caindo de 182 na primeira metade de 2004 para 127. Não houve também mortes relacionadas com esses ataques, comparadas com 30 por esta altura no ano passado.

Estas são boas noticias para o Bureau Marítimo Internacional – uma organização não lucrativa – que publicou essas noticias quarta-feira em Kuala Lumpur, a capital da Malásia.

O director adjunto do Bureau, o capitão de marinha mercante Jayant Abhyankar, falando a partir dos escritórios da organização em Londres, atribuiu o declínio ao tsunami de 26 de Dezembro no Oceano Indico e a uma nova convenção das Nações Unidas sobre segurança portuária que entrou em vigor no ano passado.

“O tsunami teve um impacto dramático no declínio dos ataques, certamente nos primeiros dois ou três meses deste ano...a segunda razão e que há um novo código regulador de segurança para navios em portos que entrou em vigor no dia 1 de Julho de 2004.....isso teve algum impacto, estou certo, porque os portos estão agora a aumentar as suas medidas de segurança.”

Os ataques declinaram também em 16 por cento na Indonésia – que tem as aguas mais perigosas do mundo em termos de pirataria. Nas aguas indonésias ocorrem um terço de todos os ataques de piratas em todo o mundo.

Entre os outros países onde se verificaram menos ataques de piratas incluem-se a Nigéria, Camarões, Mauritânia, Senegal, Serra Leoa e Gana e Somália, em África.

O comandante Abhyankar, do Bureau Marítimo Internacional, notou que a Somália e o Iraque são áreas de crescente preocupação.

“Estamos mais preocupados com a Somália do que com o Iraque, porque neste ultimo pais estão forças da coligação, que de certa forma fazem respeitar a lei. Mas na Somália não existe lei, não existe um governo e não há forcas de segurança para proteger os navios.”

Não houve praticamente pirataria nas aguas do Iraque. Este ano houve apenas quatro incidentes.

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