Tony Blair pensa que seria útil uma conferência internacional destinada a resolver o extremismo islâmico, e diz que estaria disposto a organizá-la.
O primeiro-ministro britânico respondia a perguntas na Câmara Baixa, em Londres.
Blair disse ter conversado recentemente com o presidente do Paquistão, general Pervez Musharraf, sobre como lidar, em particular, com as escolas religiosas, conhecidas por madrassas, que em alguns casos ensinam o que ele descreveu como extremismo perigoso:´´ As raízes disto são muito profundas e nem sempre são encontradas no nosso país, mas encontram-se também noutros países. Estamos a estudar a possibilidade de realizar uma conferência que reuniria alguns dos principais países que são considerados ”áreas de preocupação” e que têm estado intimamente envolvidos nestas questões por forma a tentar levar a cabo uma acção concertada por todo o mundo e tentar eliminar este tipo de ensinamento extremista.´´
Responsáveis paquistaneses acreditam que um dos quatro bombistas em Londres, Shahzad Tanweer, da cidade inglesa de Leeds, passou algum tempo numa escola religiosa em Lahore, onde alguns grupos militantes levam a cabo operações clandestinas.
Blair acrescentou que, até agora, 26 países foram atacados pela Al-Qaida ou grupos simpatizantes e acredita que devido a esta situação há grande apoio e compreensão no mundo sobre o problema e que a partilha de ideias seriam mutuamente benéfica.