Uma força-tarefa especial criada pelo Congresso dos EUA para examinar as reformas a efectuar pelas Nações Unidas recomendou mudanças radicais naquela instituição internacional. Estabelecida pelo Congresso, no ano passado, a referida comissão afirma que são necessárias mudanças urgentes no sistema administrativo da ONU, bem como em muitas outras áreas.
A referida força-tarefa refere que as tarefas do dia-a-dia da ONU deveriam estar nas mãos de um gestor, concedendo ao secretário-geral capacidade para demitir funcionários superiores da organização.
E propõe a criação de uma comissão independente de controlo para evitar outro escândalo como aquele que envolveu o programa de troca de petróleo por alimentos do Iraque.
Disse o antigo senador George Mitchell: ”Os sistemas de administração que são comuns a outros serviços públicos e a instituições privadas não são aplicadas a algumas agências e a instituições da ONU que tivemos oportunidade de fazer uma auditoria”.
A comissão fez uma forte declaração acerca dos regimes ditatoriais e sobre os violadores dos Direitos Humanos.
Na opinião do antigo presidente da Câmara dos Representantes, Newt Gingrich, ”os regimes criminosos não deveriam ficar impunes pelo facto de serem criminosos, existindo hoje em dia um padrão que, na realidade, constitui uma mudança relativamente ao que a ONU costumava seguir”.
Nesta quinta-feira, a Câmara dos Representantes vai considerar a aprovação de uma lei relacionando as contribuições dadas pelos EUA aos progressos feitos pela ONU no sentido da reforma.