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Resoluções que dizem respeito à saúde publica mundial


Nos últimos dez dias, os 192 estados membros da Assembleia Mundial de Saúde adoptaram uma serie de importantes resoluções que dizem respeito à saúde publica mundial. Entre elas incluem-se a adopção de novos regulamentos internacionais de saúde, que concedem a OMS poder para actuar mais rapidamente e enfrentar eficientemente pandemias a nível mundial.

Outras importantes resoluções incluem o fortalecimento da campanha de erradicação da pólio, a criação de uma reserva de vacinas contra a varicela e a promoção da prevenção do cancro e estratégias de controle.

Os governos saudaram particularmente a nova estratégia conjunta proposta pela OMS e a UNICEF para combater as doenças evitáveis com vacinas, que matam mais de dois milhões de pessoas anualmente, na sua maioria crianças.

O director do Bureau Europeu da UNICEF, Philip O’Brien, afirmou que a Estratégia de Imunização Global ou GIVS destina-se a vacinar um maior numero de pessoas contra mais doenças, através da introdução de uma serie de novas vacinas e tecnologias e fornecer uma serie de intervenções sanitárias criticas com a imunização.

“Se pudermos ligar através da GIVS programas de imunização que fortaleçam os serviços de saúde a todos os membros da comunidade, então iremos ajudar a enfrentar outras grandes causas da mortalidade infantil. A maior parte das crianças morrem ou de malária ou de infecções respiratórias. Nós e a OMS vamos promover a distribuição através de serviços de saúde mais fortes, coisas como redes mosquiteiras para camas e melhores serviços de diagnostico básicos para crianças que estão doentes.”

O chefe da campanha de erradicação da pólio da OMS, David Heymann, afirmou que a nova estratégia destina-se a contactar pessoas nas áreas mais inacessíveis. Ao abrigo do novo plano, disse, os trabalhadores sanitários tudo farão para chegar a todas as casas.

“Alguns trabalhadores sanitários deslocar-se-ão em bicicletas ou motorizadas, o que for mais apropriado nas suas áreas. Alguns deslocar-se-ão a pé. Outros irão de canoa para aldeias situadas em rios ou áreas inacessíveis. Todos levarão vacinas em caixas frigorificas e o equipamento que for necessário para vacinar as crianças por via oral ou por injecção.”

Nos próximos cinco anos, a OMS espera fornecer 80 por cento da cobertura vacinal a pessoas pobres, socialmente marginalizadas e que vivem em áreas rurais remotas e bairros miseráveis em áreas urbanas.

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