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A Renamo assegurou em Maputo


A Renamo o maior partido da oposição moçambicana, assegurou em Maputo a sua intenção de colaborar com o governo moçambicano no desmantelamento de mais de uma centena de homens armados estacionados nas suas antigas bases de guerrilha, depois de críticas do executivo, sábado, à falta de abertura nesse sentido.

Hermínio Morais, assessor para assuntos de defesa e segurança de Afonso Dhlakama, líder do principal partido da oposição moçambicana, disse que a Renamo está disposta a colaborar com o novo Governo de modo a integrar aquele pessoal na Polícia da República de Moçambique.

De acordo com Herminio Morais, se o Governo manifesta a disponibilidade de trabalhar na implementação do Acordo Geral de Paz, a Renamo não se vai opor.

A Renamo detém em Maringué e em Cheringoma, na província de Sofala, centro do país, mais de 100 homens armados, que se afirmam guardas pessoais de Afonso Dhlakama, que reside em Maputo.

O ministro do Interior moçambicano, José Pacheco, acusou há dias, na Beira, a Renamo de não estar a colaborar neste processo, assegurando, contudo, a continuação do diálogo com vista à desmobilização da guarda pessoal do líder da oposição e sua reintegração na polícia ou na sociedade.

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