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PJ guineense detém três altos funcionários do MNE por suposta venda de passaportes


Avião na pista do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, Guiné-Bissau
Avião na pista do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, Guiné-Bissau

Os passaportes chegavam a ser vendidos a quase seis mil dólares

A Polícia Judiciária (PJ) da Guiné-Bissau deteve três funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros por alegado envolvimento na falsificação de passaportes, depois de a Célula Anti-Tráfico ter interceptado “vários passageiros na posse de passaportes de serviço emitidos de forma fraudulenta, os quais eram transacionados por avultadas somas de dinheiro".

"As investigações culminaram com a execução de mandados de busca e apreensão na Direção Geral dos Assuntos Jurídicos e Consulares, de onde foram recolhidos diversos documentos que comprovam a ilegalidade das atividades em curso", anunciou a polícia científica num comunicado divulgado online nesta quinta-feira, 18.

A nota não revela a data das detenções nem as identidades nem funções dos detidos para, alegadamente, "não comprometer a investigação".

A PJ acrescenta que "esta operação é apenas uma fase de um esforço contínuo e que há indícios de mais funcionários públicos envolvidos no tráfico de passaportes".

Os suspeitos emitiam passaportes diplomáticos, de serviço e passaportes especiais a indivíduos em troca de um valor em dinheiro de 3.500 000 francos CFA, cerca de seis mil dólares.

Os detidos devem ser apresentados ainda hoje ao Ministério Público para legalização da prisão e eventuais medidas de coação.

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