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Protestos regressam às ruas de Luanda neste mês


Manifestante pontapeia uma lata de gás lacrimogéneo atirada por polícias durante a manifestação anti-governo, em Luanda, 11 novembro 2020
Manifestante pontapeia uma lata de gás lacrimogéneo atirada por polícias durante a manifestação anti-governo, em Luanda, 11 novembro 2020

Activistas vão denunciar "péssimas condições" de vida e trabalhadores despedidos da Sonangol exigirão a sua reintegração na empresa

Activistas e funcionários demitidos da Sonangol regressam às ruas da capital angolana, Luanda, em Janeiro para protestos depois dos “quentes” meses de Outubro e Novembro de 2020.

Activistas convocam manifestação em Luanda para sábado – 2:22
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"45 é muito, MPLA fora", é o lema da manifestação marcada para este sábado, 9, que pretende denunciar as "péssimas condições" de vida dos angolanos.

"O propósito da nossa marcha é fazer uma contestação de forma directa e abrangente dos problemas que afectam a população angolana e entendemos que os problemas têm uma razão, por isso temos como lema '45 é muito. MPLA fora'", disse à VOA, Adilson Manuel um dos promotores do protesto.

Para o dia 23, também sábado, será a vez de trabalhadores despedidos pela multinacional Sonangol em 2017 e 2019 saírem às ruas para exigir a sua reintegração.

Valdmiro Pequenino, porta-voz dos funcionários despedidos, exige o “reenquadramento pelo despedimento de que fomos vítimas”.

Recorde-se que em Outubro e Novembro, Luanda e outras cidades angolanas foram palcos de manifestações contra o desemprego e a favor da realização de eleições autárquicas este ano e algumas delas foram fortemente reprimidas pela polícia, que alegou um decreto Presidencial que proíbe aglomerações superiores a cinco pessoas.

Na manifestação de 11 de Novembro, dia do 45º, aniversário da independência nacional, um manifestante foi morto, tendo a família acusado a polícia do seu assassinato.

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