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Kwanza Sul: Obras do PIIM atrasadas no Gungo


Foto de arquivo
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A adminsisração do Sumbe diz que vai responsabilizar empreiteiros pelos atrasos de obras financiadas pelo Plano Integrado de Intervenção nos Municípios, PIIM, para acabar com isolamento do Gungo, no Kwanza Sul.

Opbras do PIIM Obras do PIIM não avançam no Gungo - 2:24
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A comuna do Gungo está há mais de trinta anos isolada do resto do Mundo. Situada a menos de 40 quilómetros da estrada nacional nº 100 e a menos de 120 da cidade do Sumbe, a sede da comuna do Gungo enfrenta imensas dificuldades sobretudo das vias de acesso e telecomunicações.Quem vive no Gungo está isolado de tudo e todos e para agravar a situação, só se chega à sede comunal com o concurso de motorizadas, cujos preços por viagem variam engre os 5.000 e 7.000 Kwanzas.

Sabe-se que os empreiteiros que ganharam concurso para execução de algumas obras naquela circunscrição, receberam o dinheiro mas até agora ainda não iniciaram os trabalhos presumindo-se que as causas têm a ver com a degradação da estrada para lá chegar.

O administrador municipal do Sumbe Carlos de Brito Pacheco disse estar profundamente preocupado com os atrasos.

“São situações que preocupam porque a população do Gungo clama já por muito tempo por uma estrada melhorada para facilitar o escoamento de todos os produtos do campo”, disse o administrador para quem “as obras pelo menos deveriam estar já na fase muito avançada”.

“Há obras que até agora nem se deu o primeiro passo. Nós vamos exigir dos empreiteiros para que também deem uma outra dinâmica no trabalho que eles próprio assumiram com a administração municipal”, acrescentou.

O administrador fez notar a importância “crítica” do troço de 26 quilómetros de estrada que deve ser reparado

“Relativamente à escola, o que nós vimos o espaço está lá preparado mas, não se fez nenhum trabalho até agora”, disse

“ Vamos exigir do empreiteiro para que venha no terreno para inverter o quadro porque os pagamentos estão a ser feitos e não há razões para a obra não arrancar”, acrescentou.

O Gungo conta com mais de 80 mil habitantes cuja actividade agrícola é a principal fonte de subsistência

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