O Presidente americano, Donald Trump, vai marcar presenca numa sessão de homenagem à juíza do Supremo Tribunal Ruth Bader Ginsburg, que morreu na passada semana, aos 87 anos.
A confirmação foi avançada pela porta-voz da Casa Branca, Judd Deere.
"O Presidente prestará homenagem à juíza Ginsburg, na quinta-feira, no Supremo Tribunal", disse.
RBG, como era conhecida na imprensa, será posteriormente sepultada no Cemitério Nacional de Arlington, em Virgínia.
No sábado, o Presidente vai anunciar a juíza por ele escolhida para ocupar a vaga deixarda por Ginsburg.
Ao contrário da icónica líder feminista e e líberal, profunda defensora das liberdades e das minorias, Trump deve escolher uma conservadora que defenda os valores da direita, como a ilegalização do aborto, fim do casamento entre pessoas do mesmo sexo e reforço da política migratória e liberdade religiosa.
Com os republicanos a controlar o Senado, é praticamente assente que a escolhida do Presidente terá o seu nome aprovado pelo órgão, que passará a ter seis juizes conservadores e três liberais.
Na segunda-feira, Donald Trump, disse ter cinco nomes na sua lista de prováveis candidatas ao lugar deixado vago por RBG.
Amy Coney Barrett, Barbara Lagoa e Allison Jones Rushing integram a lista, segundo Trump que recusou citar as outras duas juízas, em entrevista ao programa “Fox & Friends”, da cadeia televisiva Fox News.
Na terça-feira, a juíza Barret foi vista na Casa Branca e observadores acreditam que ela deve ser a escolhida do Presidente.
Entretanto, uma neta de RBG revelou à imprensa que a juíza transmitiu-lhe o desejo de não ser substituída até que um novo Presidente tomasse posse, em janeiro.
O Presidente desvalorizou a revelação e apontou os dedos aos democratas.
"Não tenho nenhuma certeza de que ela tenha dito mesmo isso", respondeu Trump, quando questionado sobre essa vontade da juíza, e acrescentou que parecia um "comunicado de Nancy Pelosi", a líder da maioria democrata na Câmara de Representantes.