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Chivukuvuku aposta na legalização do PRA-JA Servir Angola, mas admite coligação da oposição


Abel Chivukuvuku (Foto de Arquivo)
Abel Chivukuvuku (Foto de Arquivo)

Abel Chivukuvuku, que lidera o projeto político PRA-JA-Servir Angola, manifestou-se disponível para, nas próximas eleições gerais de Angola, em 2022, participar numa possível coligação dos partidos da oposição.

Em entrevista à VOA nesta segunda-feira, 24, Chivukuvuku revelou também que o Tribunal Constitucional (TC) enviou uma nota em que dá cinco dias à comissão instaladora do PRA-JA Servir Angola para suprir e esclarecer dúvidas com vista ao seu processo de legalização.

Chivukuvuku em conversações com partidos da oposição - 2:20
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"Estou disponível a tudo que possa ser útil e permitir que se contribua para a vida nacional. Agora, a fórmula essa tenho os meus grupos de estudo que estão analisar e a estudar. Vais a qualquer bairro todo mundo sabe o que é o PRA-JA e é por isso que estamos a lutar para a legalização", disse, acrescentando, entretanto, que "se a perseguição do MPLA continuar, Angola é grande, temos outros espaços para participar na vida nacional".

Abel Chivukuvuku revelou ter "conversado com vários partidos e com passos bastante avançados”, no sentido de uma coligação e garantiu que “temos meio caminho andado, como nós ainda estamos a lutar para o PRA-JA mantemos ainda a discrição".

Quanto ao partido que pretende legalizar, cujo processo foi rejeitado até pelo TC, Chivukuvuku revelou ter recebido do tribunal uma nota que dá cinco dias à comissão instaladora do PRA-JA Servir Angola para suprir e esclarecer novas dúvidas no seu processo de legalização.

“Nós fizemos o que as leis estabelecem, com recursos extraordinários, e recebemos uma notificação do tribunal que nos solicita dados”, afirmou Abel Chivukuvuku, que reitera o seu desejo de ver o partido legalizado.

A legalização do novo projeto político do antigo líder da coligação CASA-CE tem conhecido, desde 2019, sucessivos chumbos do TC, por alegada insuficiência de documentos.

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