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Ultimato da Coreia do Norte, Sul reage com calma


Soldados norte-coreanos em manobras militares (Março 2013)
Soldados norte-coreanos em manobras militares (Março 2013)

A Coreia do Norte ameaçou de novo a Coreia do sul, prometendo retaliação pelos recentes protestos em Seul que diz fere a dignidade da liderança em Pyongyang.

Seul explica que tais ameaças não são invulgares, mas que com frequência não são atribuídas a altos responsáveis – como é agora o caso.

A mais recente ameaça de ataque à Coreia do Sul foi proferida numa emissão radiofónica desde Pyongyang em nome do “autoridade suprema” do exército norte-coreano.

No comunicado, lido ao vivo esta terça-feira, os militares da Coreia do norte ameaçam acção “imediata” não especificada contra o Sul se aquele não pedir desculpa pelos pequenos protestos de segunda-feira, durante os quais foram queimadas efigies de dirigentes norte-coreanos.

Grupos conservadores no Sul levam a cabo e com frequência pequenos comícios, mas o de ontem teve lugar no dia em que se assinalava no norte o aniversário do fundador Kim Il Sung, o qual continua a ser venerado como o “eterno presidente.”
Responsáveis sul-coreanos ficaram irritados com o facto de o norte ter justificado a sua mais recente ameaça com a acção dos activistas.

Cho Tai-Young, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, afirma que o argumento do norte é ilógico e sem qualquer mérito. Disse que Seul espera que Pyongyang faca uma escolha correcta e sábia.

O Ministério da Defesa do sul diz estar a observar de perto os movimentos dos militares do Norte e a manter uma postura firme de prontidão. Caso o norte provoque por qualquer razão, acrescentava o porta-voz daquele ministério, a retaliação será resoluta e completa.

Nas últimas semanas, a Coreia do Norte fez inúmeras ameaças, prometendo guerra. Prometeu também continuar a colocação de armas nucleares e mísseis balísticos em desafio a várias sanções das Nações Unidas.
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