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Coreia do Sul e Estados Unidos em alerta para possível lançamento míssil norte-coreano


Lider norte-coreano Kim Jong Un (March 7, 2013)
Lider norte-coreano Kim Jong Un (March 7, 2013)

Pyongyang renunciou ao acordo de cessar-fogo de 1953, prometendo levar a cabo um ataque preventivo contra territórios dos Estados Unidos

Há uma crescente preocupação no nordeste asiático de que a Coreia do Norte esteja preste a conduzir o lançamento de um míssil, possivelmente disparando ao mesmo tempo uma série de foguetões. Um gesto considerado provocador.

As forças americanas e sul-coreanas encontram-se em estado de reconhecimento, um degrau abaixo de estado de guerra, isto depois de indicações da presença, na Coreia do Norte, de mísseis em lançadores móveis.

O actual nível a que se encontram as tropas americanas e sul-coreanas (Nível 2) denota a existência de indicadores de uma “ameaça vital.”

Yun Byunh-se, ministro sul-coreano dos negócios estrangeiros, falando em Seul disse que a Coreia do norte estava pronta a lançar um míssil balístico de médio alcance Musudan.

Informações secretas obtidas pelos sul-coreanos e americanos falam de um possível lançamento de um míssil a “qualquer momento.”

O ministro descreveu o Musudan, o qual nunca foi testado por Piongiang, com um alcance de três mil e 500 quilómetros e depende dos norte-coreanos o alcance do lançamento.

A agencia noticiosa semioficial sul-coreana diz terem sido detectados outros lançadores móveis – provavelmente para outro tipo de misseis –na província leste norte-coreana de Hamgyong do Sul.

O almirante americano Samuel Locklear tinha dito anteriormente a uma comissão do senado americano que pelo menos um míssil balístico de médio alcance tinha sido colocado na costa leste da Coreia do Norte.

Locklear, que chefia o Comando americano do Pacífico, disse que os Estados Unidos têm capacidade para interceptar um míssil balístico disparado pela Coreia do norte que possa ameaçar bases americanas ou de qualquer aliado no Pacifico, incluindo a Coreia do Sul e o Japão.

Apesar do aumento da tensão na península, a calma reina em Seul, capital sul-coreana, em cuja área metropolitana residem mais de 20 milhões de pessoas (metade da população total do país).

O Departamento de estado americano não aconselhou até agora à partida dos americanos que se encontram a viver ou aos americanos para não visitarem a Coreia do Sul.

Na terça-feira, a Coreia do norte sugerira a todos os estrangeiros no Sul a abandonarem a área porque uma guerra total podia rebentar a qualquer altura.
A presidência sul-coreana considerou o aviso uma tentativa para criar o medo entre os estrangeiros que não terá qualquer sucesso, e descreveu o aviso como guerrilha psicológica.

Foi, contudo, um aviso invulgar de Pyongyang aos expatriados no Sul que criou preocupação e provocou a condenação internacional.

Após recentes testes nucleares e de misseis balísticos, Pyongyang renunciou ao acordo de cessar-fogo de 1953, prometendo levar a cabo um ataque preventivo contra territórios dos Estados Unidos e declarou estado de guerra entre o Norte e o Sul.

Todavia, fontes militares e secretas dizem que não há indicações de que o Norte tenha mobilizado o seu exército, um dos maiores do mundo.
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