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Angola: Supermercados Nosso Super e Poupa Lá Reabrem em Dezembro


Cadeia de supermercados angolana Nosso Super vai reabrir, a um ano das eleições
Cadeia de supermercados angolana Nosso Super vai reabrir, a um ano das eleições

Estado angolano não tem condições de privatizar nem a rede Nosso Super nem a Poupa Lá.

A Ministra do Comércio garante reabertura da Rede de Supermercados Nosso Super e Poupa Lá até Dezembro e desmente informações segundo as quais os supermercados seriam privatizados.

Idalina Valente, que falava na Assembleia nacional a propósito da discussão técnica do OGE para 2012, afirmou que o Estado não tem condições de privatizar nem a rede Nosso Super nem a Poupa Lá. Para a ministra a privatização da rede de supermercados (criados recentemente no país) exige um estudo apurado dos seus passivos e activos.

Recentemente a rede Nosso Super esteve sob a gestão da Odebrecht, uma entidade privada, mas o estado era o proprietário das infra-estruturas e também o responsável pela gestão das mercadorias e dos processos inerentes.

As infra-estruturas mantêm-se do Estado, que segundo a titular do sector do Comércio em Angola, vai celebrar um contrato de cessão de exploração com a entidade privada. Idalina Valente sublinhou ainda que neste processo mereceu direito de preferência para nova gerência, o anterior gestor. A governante apontou também as razões que estão na base do não desmembramento da Rede em lojas dispersas, entre elas evitar uma situação caótica.

Para a Ministra a privatização da Rede apresentaria algumas dúvidas sobre as perdas ou ganhos. O Ministério do Comércio, segundo Idalina Valente está a apurar as contas com o Ministério das Finanças, no sentido de se levantar as dívidas inerentes ao empreendimento.

A Ministra esclareceu ainda que medidas foram tomadas recentemente para que os estabelecimentos fossem reabastecidos a partir de Março deste ano. Mas a complexidade do processo negocial sobre o contrato de cessão de exploração tem sido o grande impedimento.

Idalina Valente garantiu que esforços estão a ser envidados no sentido de reabrirem as lojas ao público no mais tardar até o Dezembro.

O empreendimento projectado em 2006, inicialmente para absorver a produção local, potenciando os camponeses que se batem com dificuldades de escoamento de produtos do interior para as cidades, a gestão das lojas acabou por não responder ao propósito.

Mas ao que tudo indica novos ventos sopram para este projecto e a Odebrecht vai continuar a liderar o novo figurino de gestão que se pretende para a Rede de supermercados Nosso Super.

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